MATAR OU MORRER. EIS A QUESTÃO!

MATAR OU MORRER. EIS A QUESTÃO!

Talvez o título não seja o mais apropriado. Talvez estejamos errados. Talvez o socorrimento a natureza esteja em pauta. Talvez estejamos equivocados.

Desde a década de 1990 temos observado que a natureza está sendo destruída. É provável e os meios de comunicação de massa atestam que o ser humano está matando a si mesmo, quando mata, corta ou estrangula uma árvore, um campinzal, um riacho.

Aliás, por falar em riacho creio que poucos jovens citadinos sabem o que isto é: um filete, o nascedouro de um rio.

Falar do desmatamento da Amazônia é chuva chovida na TV, nos jornais e nas revistas, ou tese de universitários patrocinados por ONGs. Falar em incêndio nas matas, florestas e serras é capinar no capinado. Falar em enchente no Nordeste e seca no Sul é assunto de hoje-em-dia, noites e madrugadas.

Que a terra está aquecendo-se ninguém tem mais dúvida. Que é preciso reciclar e salvar a biota está nas páginas dos jornais e nos projetos políticos. Que as calamidades acontecem de quando-em-quando é notícia para todo lado e meios comunicativos.

Agora, reeducar, demonstrar e exemplar a comunidade é coisa utópica.

Agora, dizer que plantando tudo dá é só para os agricultores e afins.

Caro leitor e leitora, fizemos estas considerações acima para deixar aqui neste RecantodasLetras, nosso sentimento de velório pelo que está ocorrendo aqui nesta Capital Mineira: estão matando, cortando, estropiando a natureza. Árvores, matas, capim, tudo está sangrando dia-e-noite. Onde os passarinhos farão seus ninhos? De onde os pescadores hão de se alimentar e sobreviver? Por que suportamos esta canícula infernal quase o ano todo? Qual a nossa responsabilidade exemplar aos nossos filhos, netos e bisnetos? Até quando enfrentaremos as calamidades?

Dê sua resposta certa.

Os critérios para tal matança da natureza são os mais capciosos. Parece-nos que a população está recalcada, e a natureza morre no lugar dos meliantes, dos estupradores e dos corruptos.

A natureza não pede mais socorro. Ela o implora, tombada, de joelhos... Estamos morrendo junto a natureza...

É verdade que há de se contemplar o desenvolvimento, o progresso sustentável.

Entretanto, é bem verdade que uma imagem vale por milhões de palavras e que o exemplo tem que vir dos líderes, dos maiorais, dos sãos.

¨O que fazer? Não pode haver retrocesso... Ante a força do progresso... Meu violão... Silenciaaa...¨ (Canta Altemar Dutra de Oliveira)

PS: Hoje, 11Fev2011-Sex, ao anoitecer, e ao ligar o computador, da porta do meu ¨refúgio¨, no quintal da minha casa, vi morcegos e morceguinhos a bailarem no Céu de Belo Horizonte/MG - Brasil. Vi um casal de borboletas, ¨brincando no ar¨, provavelmente, na dança do acasalamento. E, mais uma vez, constatei a regeneração do pé de pitanga, que minha filha e a faxineira cortaram até o toco.

¨Deus seja louvado¨!

Limagolf