Santuário
Descobri que todos nós precisamos de um Santuário, um lugar onde podemos nos refugiar do estresse da vida cotidiana. Descobri também que esse lugar nem precisa existir no concreto, ser visível, audível, palpável. Deus não é visível, nem audível, nem palpável, mas é nele que a maioria das pessoas busca refúgio, independente de seu credo.
Faz muitos anos que criei o meu santuário, embora muitas vezes me perca dele. Não tem um GPS instalado, então às vezes o caminho para alcançá-lo fica embananado.
Posso descrevê-lo, mas isso nem adianta muito – é um parque gramado com flores amarelas salpicadas aqui e ali. Um riacho de águas cristalinas corre mansamente em busca de seu destino. Uma única árvore frondosa se destaca na paisagem. É debaixo dela que me deito, protegida pela sombra. Um guardião vela meu sono e meus sonhos quando me retiro para esse espaço. O nome do guardião é Dagoberto e ele mais se parece com um mexicano bigodudo do que com um Anjo.
Já tentei encontrar um lugar semelhante em sua concretude. O que mais se aproximou foi no sul do Chile, mas não encontrei ali o que precisava. Então, quando preciso deste espaço, volto a buscá-lo dentro de mim que é onde está.
(Escrito originalmente para publicar no Blog Tecendo Letras )
Descobri que todos nós precisamos de um Santuário, um lugar onde podemos nos refugiar do estresse da vida cotidiana. Descobri também que esse lugar nem precisa existir no concreto, ser visível, audível, palpável. Deus não é visível, nem audível, nem palpável, mas é nele que a maioria das pessoas busca refúgio, independente de seu credo.
Faz muitos anos que criei o meu santuário, embora muitas vezes me perca dele. Não tem um GPS instalado, então às vezes o caminho para alcançá-lo fica embananado.
Posso descrevê-lo, mas isso nem adianta muito – é um parque gramado com flores amarelas salpicadas aqui e ali. Um riacho de águas cristalinas corre mansamente em busca de seu destino. Uma única árvore frondosa se destaca na paisagem. É debaixo dela que me deito, protegida pela sombra. Um guardião vela meu sono e meus sonhos quando me retiro para esse espaço. O nome do guardião é Dagoberto e ele mais se parece com um mexicano bigodudo do que com um Anjo.
Já tentei encontrar um lugar semelhante em sua concretude. O que mais se aproximou foi no sul do Chile, mas não encontrei ali o que precisava. Então, quando preciso deste espaço, volto a buscá-lo dentro de mim que é onde está.
(Escrito originalmente para publicar no Blog Tecendo Letras )