NOVAS CRÔNICAS

Pronto. Voltei para o relógio. Agora não são poucas as horas que me cercam. Hora de acordar, de vestir, de correr. Hora de buscar o almoço e de buscar quem comigo almoça. Hora de banho sem passar do tempo, hora de ensinar, hora de aprender a escutar, hora do recreio ou do muro das lamentações.

Hora da poesia seria a hora em que um coração chora sossegado ou se arrepende de tudo que não disse. Sofre a poesia para refazer os mal feitos e sobram para as crônicas os boletins de ocorrências piores ou maiores da vida. Ou pensa que todo texto pode ser poético, senhor sonhador?! Por acaso tem mais espaço aí na sombra onde sua rede balança? Pensa que é fácil ganhar nome de rua?

Quais foram os homens que mais movimentaram a história da humanidade? Plantaram só flores? Tapetes vermelhos lhes foram estendidos sem nenhum sangue? Qual foi seu maior ídolo? Quem não vive na inconstância dos ventos que tendem a soprar de forma descomedida? Está no jornal um ex bandido posando de mocinho cada vez mais milionário e isso não renderia uma nova crônica?

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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 02/02/2011
Código do texto: T2766970
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