Piranguçu Sul de MG

A NATUREZA CLAMA A PAZ


Eu venho escrevendo em minha página, há muito tempo, através de crônicas, Poemas, prosas poéticas e frases, os crimes cometidos pelos homens, contra a natureza, não só no Rio de janeiro, como em todos os recantos deste nosso torrão brasileiro.
Mas esse tipo de escrita não gera ibope, não produz frisson e nem mexe com o imaginário poético dos amantes. Mexe sim, com a condição humana dentro do contexto geral do nosso habitat.
Quantas tragédias precisarão ocorrer, para que nos demos conta da fragilidade humana, no que tange a integração homem e natureza? Só através da conscientização dos seres humanos, em todos os recantos do mundo, poderá salvar o homem das fúrias da terra, do mar e dos ventos.
Os governos! Não misturemos as coisas, esses pensam apenas em tirar proveitos, mesmo que sejam das desgraças alheias.
No Rio de Janeiro, mantêm-se a escrita. Todos os anos ocorrem desastres, envolvendo as pessoas e o solo. As encostas desta cidade maravilhosa, já não comportam mais o peso do desgaste provocado pelo homem.
Os governos, municipal, estadual e federal fazem vistas grossas a degradação das nossas encostas e vegetação natural. A cada dia descobre-se uma clareira, no morro do Sumaré, no Alto da Boa Vista... E surgem as paredes, os telhados das novas construções; e nenhuma autoridade toma conhecimento desses fatos.
Assim na capital, como nas demais cidades do estado do Rio de Janeiro, a natureza continua a ser maltratada, anos após anos. Quando ela se revolta, veja o acontecido.
- E as autoridades competentes? - Quem? Ninguém sabe ninguém viu. E quando aparem, prometem de tudo. Vamos construir novas moradias seguras, com toda infraestrutura, para que isso nunca mais ocorra. E o povo de novo acredita na lengalenga política. Mas os mortos, os entes queridos que se foram, quem se responsabilizará por essas vidas ceifadas? Ah! A natureza. É! Nada se pode fazer mesmo, porque a natureza é a natureza e com ela ninguém pode. -Sei!
Quantas outras vidas precisarão desvanecer, para entendermos que a natureza é nossa parceira e não nossa inimiga. Nós precisamos dela para continuar existindo; mas será que ela também precisa de nós para existir? Pensemos nisto com muita atenção.
A natureza retribui com generosidade, o que nela se planta. Logo não plante espinho, porque com certeza você irá se ferir.
- E os nossos governantes? - Cuide-se homem, cuidando você mesmo do seu bem estar. - Deus fará por todos. - Não é assim mesmo que se fala?
- Va bene.
Rio, 20/01/2011
Feitosa dos Santos