RIO DE JANEIRO, O INICIO DO FIM

RIO DE JANEIRO, O INÍCIO DO FIM

Na semana passada ficou bem claro, que quando o poder público quer, consegue realizar os intentos da sociedade.

A população carioca assistiu a ação das forças de seguranças na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão, com a apreensão de quem está acostumada aos embates entre policiais e traficantes, nem sempre bem sucedidas para ambos os lados e os cidadãos da comunidade atingida.

Todavia, as tomadas destas comunidades ocorridas nos dias 18 e 21 de novembro de 2010, mostraram que quando há organização, tática e inteligência, a ação tende ser bem sucedida.

Outro fator importante foi a interação e a parceria entres os diversos níveis de governos e órgãos de seguranças Municipais, Estaduais e Federais.

Por que não se fez uso desta logística há mais tempo? O que impediu esta parceria em outras ocasiões? Discórdia dos partidos políticos que estavam no poder? Ou falta de vontade da política nacional de empreender no Rio de Janeiro?

Creio que um pouco de tudo isso e também a não expressa vontade do querer do povo carioca. Desta vez a adesão maciça desta vontade, ficou clara na face de cada morador do Rio de Janeiro. A parceria que o poder público tanto queria e que só agora ficou evidenciada. Nas opiniões, na participação dos moradores, direta ou indiretamente por meio de telefonemas em sigilo. E daí? Funcionou e funionará sempre, basta querer.

Chegou à hora da liberdade desta gente. Chegou a hora de extirpar o câncer, o narcotráfico e todas as mazelas advindas desta praga, do seio da sociedade carioca.

Merecemos a paz e a liberdade juntamente com a harmoniosa natureza que a bela cidade do Rio de janeiro nos oferece.

O turista precisa apreciar todos os pontos bucólicos desta maravilhosa cidade, bela por natureza e acolhedora pelo povo que aqui vive.

Necessitamos andar sem medo, queremos reaprender a ver o nosso policial como um parceiro, um amigo e não como um opressor ou inimigo.

A população do rio de janeiro precisa continuar cobrando dos governos as condições necessárias e de direitos de uma sociedade livre. Livre da anarquia, livre do tráfico, livre da bandidagem, independentemente de quem sejam eles. Não nos importam se estes morem na comunidade ou no asfalto, se são cultos ou incultos, porque bandido é bandido, e estes sim, precisam ser prisioneiros, não um povo maravilhoso, como a gente da “Cidade Maravilhosa”.

Os governos, as unidades instituídas, Executivos, Legislativos e Judiciários, existem para servir ao povo e não para que o povo sirva a eles. Mesmo porque os seus custeios são advindos do bolso do povo.

Rio, 30/11/2010

Feitosa dos Santos