VIU? COMO SE FAZ?

Em um canto qualquer:

- Este é um espaço democrático, meio comum, do qual devemos mostrar para que realmente devemos fazer por nosso povo. Afinal, será o mesmo que nos elegera e fará com defenda-mos seus interesses mais pródigos e menos lúdicos, o que na realidade é necessário, o básico para a sua sobrevivência em meio a tanta desordem e desdenhe fatídica. – ao mesmo tempo uma gota de suor lhe transpassa a testa.

- Nação da qual me orgulho ter nascido, quero apenas que saibam, que aqui estou. Não só simplesmente representar-lhes de forma figurativa , sim conotativamente. Quero mostrar ao povo que sou transparente em tudo, na vida, no trabalho, no amor e na política. – aumentando gradativamente as palavras que poucos sabem seu significado.

- Além do mais, vocês, sim, todos os que sabem de minha origem, vêem a fatídica forma que desenvolvo meu paladar auditivo, buscando as reclamações, as lamurias, murmuras, reclamações, aflições, enfim, as dificuldades de um trabalhador comum, que como eu, luta de sol a sol, de mês a mês para poder dar de comer aos filhos, a prole que herdara nossa luta e conquistas. - com o fôlego de um bafo quente de dragão.

- Se o homem foi capaz de curar um aleijado, a visão de um cego, dar vinho em água, pela fé que o moveu, e que hoje move este pobre cadáver que vos discursa, serei eu capaz então de fazer com que a situação lastimável que se encontra nossa comunidade, seja totalmente modificada, mudada e evoluída a passos largos. – fim do discurso de um homem que realmente sabe do à população necessita de imediato, mas que não foi eleito.

Em São Paulo, terra de todos:

- Ei, ei, psiu, sô eu abestado. Você sabe o que um deputado faz? Não? Nem eu. Vote em mim, que assim que eu souber, eu falo pra vocês. Vote no Zé Burquinha, por que pior que ta, não fica – Discurso de um palhaço que teve 1 milhão e meio de votos, político eleito por espectadores de um CIRCO chamado Brasil.