VI A PRIMAVERA CHEGAR
Estou escrevendo, aqui do meu Cassino, na minha Rio Grande e vi a primavera chegar. Ainda há pouco, a chuva fininha caiu, a temperatura baixou. De toda a forma, estamos na estação mais bela do ano. Já não preciso usar roupas tão pesadas e flores aparecem para enfeitar nossas vidas. Hoje pela manhã, ao abrir a janela, me deparei com um beija-flor. Lindo! Fiquei a olhá-lo por longos minutos e na minha lembrança, estava o beijo que guardo pra te dar. E é essa lembrança que me faz viver e amar todos os dias de minha vida. Depois, começou tudo novamente, coisas do dia a dia, coisas que não podemos evitar de repetir. Olho no meu atelier e vejo o sol entrando, vejo a vista do mar... ah meu Cassino, como gosto dessa paz que me trazes!!! Como gosto de tuas ruas, de tuas árvores frondosas, de tua avenida principal!!! Lá encontro diariamente, as aves a fazerem um barulho ensurdecedor. Vejo o viço das plantas e a felicidade dos bichos com a chegada da primavera. Ainda ontem, à tardinha, vi um sabiá laranjeira, cantando no meu jardim, ocasião em que me veio à lembrança, uma música que eu cantava, quando menina, que dizia assim: minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... sabemos que o Cassino hoje, está cheio, repleto de gente. Porém, ainda é o melhor lugar para morarmos, mesmo que muita coisa mude, em função do aumento da população. As “violências da primavera” agravaram-se. Hoje temos violência mesmo. O tempo vai passando... e aqui está a primavera, toda cheia de lembranças de momentos vividos, de felicidade e de sua doce e poética melancolia. Eu ainda vou ficando um pouco por aqui - a vigiar as ondas, os tico-ticos, as flores, os poemas e as lembranças do amor em flor.
Estou escrevendo, aqui do meu Cassino, na minha Rio Grande e vi a primavera chegar. Ainda há pouco, a chuva fininha caiu, a temperatura baixou. De toda a forma, estamos na estação mais bela do ano. Já não preciso usar roupas tão pesadas e flores aparecem para enfeitar nossas vidas. Hoje pela manhã, ao abrir a janela, me deparei com um beija-flor. Lindo! Fiquei a olhá-lo por longos minutos e na minha lembrança, estava o beijo que guardo pra te dar. E é essa lembrança que me faz viver e amar todos os dias de minha vida. Depois, começou tudo novamente, coisas do dia a dia, coisas que não podemos evitar de repetir. Olho no meu atelier e vejo o sol entrando, vejo a vista do mar... ah meu Cassino, como gosto dessa paz que me trazes!!! Como gosto de tuas ruas, de tuas árvores frondosas, de tua avenida principal!!! Lá encontro diariamente, as aves a fazerem um barulho ensurdecedor. Vejo o viço das plantas e a felicidade dos bichos com a chegada da primavera. Ainda ontem, à tardinha, vi um sabiá laranjeira, cantando no meu jardim, ocasião em que me veio à lembrança, uma música que eu cantava, quando menina, que dizia assim: minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... sabemos que o Cassino hoje, está cheio, repleto de gente. Porém, ainda é o melhor lugar para morarmos, mesmo que muita coisa mude, em função do aumento da população. As “violências da primavera” agravaram-se. Hoje temos violência mesmo. O tempo vai passando... e aqui está a primavera, toda cheia de lembranças de momentos vividos, de felicidade e de sua doce e poética melancolia. Eu ainda vou ficando um pouco por aqui - a vigiar as ondas, os tico-ticos, as flores, os poemas e as lembranças do amor em flor.