SAUDADES DO TANCREDO
Não sou um historiador político para analisar todos os estágios do presidencialismo brasileiro. Nem é a minha intenção deter-me a esmiuçar detalhes de cada metamorfose política da nação brasileira. Longe de ser um especialista no assunto, sou apenas um poeta cronista interessado em discernir uma linguagem revolucionária e de vanguarda. Não pretendo discorrer sobre os altos e baixos dos governos brasileiros. Nem apontar os melhores e os piores numa escala de zero a dez. Não me importa, nesta humilde crônica, desvencilhar as picuinhas de cada governo brasileiro. Não pretendo abordar as questões relevantes dos governos ditadores, dos governos democráticos e dos impossíveis governos liberais. Não, não esperem encontrar neste singelo texto a divulgação das podridões de cada governo brasileiro, nem encontrar a admiração narrativa por algum político brasileiro. Não é esta a função denotativa desta mensagem que começa a encorpar a sua capacidade de discernimento, ainda que sutilmente.
Poderia analisar todas as fases do presidencialismo no Brasil, bastando-me apenas armazenar dados através de uma longa pesquisa histórica da política brasileira. Entretanto, não estou interessado em reviver os acontecimentos políticos do passado, e tão pouco estou inclinado a desenvolver uma crítica ao atual governo brasileiro. Penso que tem muita gente tomando conta desses assuntos governamentais, principalmente as oposições políticas que almejam, cegamente, alcançar o poder político. Nestes momentos de oposição, os políticos costumam apontar todas as irregularidades e as injustiças cometidas pelos governantes. Trazem à tona todos os podres corrompidos pela ganância do poder político. E é justamente por estes momentos de transbordamento da demagogia que impera nos meios políticos, que eu me nego a questionar as atuações presidenciais. Seria perda de tempo e insuportável tortura tentarem denunciar as falcatruas e as corrupções generalizadas que costumam fazer parte dos governos presidencialistas.
Mais do que nunca, eu estou convencido que é perda de tempo criticar a politicagem inerente do ser político. É abrangente esta lacuna que não preencherei, sobretudo porque é irrelevante acentuar as distorções que ocorrem no setor político mafiosamente mafioso. Mas eu não quero aprofundar a burocracia das tapeações nas costas, que colocam os enfrentamentos políticos numa situação hilária e constrangedora ao bom senso e à lógica. E também não concordo com a idéia de que engrandecerei a minha modesta crônica dissertando miudezas bucólicas do poder político obsoleto, e absolutamente sem crédito algum. Mas sei que tem sido de grandes proporções a inoperância e a incompetência generalizada nos bastidores dos meios políticos dos nossos presidencialismos. (Não quero aqui firmar nenhuma postura ideológica, nem levantar a minha voz a favor do parlamentarismo: não sou parlamentarista! Sou Ecomunitarista; mas isto é outros quinhentos. Para outros textos de relevância revolucionária, transbordarei minhas idéias ecomunitárias com o maior prazer.) Voltando a minha retórica presidencialista, não vejo nenhuma possibilidade desta estrutura de governo dar certo. E isto não fica restringido apenas ao sistema político brasileiro. O presidencialismo mundial está em decadência intelectual e, sobretudo, moral. Mas deixamos de lado, de momento, a atuação política mundial, pois estou refletindo, especificamente, sobre o poder presidencialista brasileiro. Mas não quero discutir nesta despretensiosa crônica a incapacidade de governar dos nossos governantes presidencialistas. Os nossos presidentes, que cumprem o mandato até o seu final, têm demonstrado que forças ocultas manipulam as suas decisões extraordinárias, que poderiam, quem sabe, mudar o rumo dos acontecimentos políticos. E temos tido alguns governos presidencialistas notadamente impotentes às transformações sociais necessárias. Se é que algum governo presidencialista tenha feito, de fato, reformas sociais profundas na nossa sociedade brasileira.
Estou buscando na minha memória os momentos relevantes de cada governo presidencialista da grande nação brasileira. Procurando descobrir em qual deles o povo brasileiro foi mais enganado, ou mais desenganado? Está difícil de pinçar algum presidente que realmente tenha sido eficaz aos problemas sociais brasileiros. Mesmo os presidentes populistas não fizeram mudanças revolucionárias em nenhum momento da história política brasileira. Tivemos um presidente, o vassourinha, que resolveu varrer a corrupção impregnada na política brasileira; mas, não conseguindo, renunciou. Será que nenhum presidente da nossa república tenha deixado saudade na mentalidade absorvível deste pobre poeta cronista? Sim, na verdade eu sinto saudades de um grande político – que foi o melhor presidente do Brasil e o único revolucionário: Tancredo Neves!
Para o bom entendedor meias palavras bastam. E, portanto, não será preciso explicar porque Tancredo Neves foi o melhor presidente do Brasil de todos os tempos presidencialistas inenarráveis à lógica e ao bom senso da cidadania.
Não sou um historiador político para analisar todos os estágios do presidencialismo brasileiro. Nem é a minha intenção deter-me a esmiuçar detalhes de cada metamorfose política da nação brasileira. Longe de ser um especialista no assunto, sou apenas um poeta cronista interessado em discernir uma linguagem revolucionária e de vanguarda. Não pretendo discorrer sobre os altos e baixos dos governos brasileiros. Nem apontar os melhores e os piores numa escala de zero a dez. Não me importa, nesta humilde crônica, desvencilhar as picuinhas de cada governo brasileiro. Não pretendo abordar as questões relevantes dos governos ditadores, dos governos democráticos e dos impossíveis governos liberais. Não, não esperem encontrar neste singelo texto a divulgação das podridões de cada governo brasileiro, nem encontrar a admiração narrativa por algum político brasileiro. Não é esta a função denotativa desta mensagem que começa a encorpar a sua capacidade de discernimento, ainda que sutilmente.
Poderia analisar todas as fases do presidencialismo no Brasil, bastando-me apenas armazenar dados através de uma longa pesquisa histórica da política brasileira. Entretanto, não estou interessado em reviver os acontecimentos políticos do passado, e tão pouco estou inclinado a desenvolver uma crítica ao atual governo brasileiro. Penso que tem muita gente tomando conta desses assuntos governamentais, principalmente as oposições políticas que almejam, cegamente, alcançar o poder político. Nestes momentos de oposição, os políticos costumam apontar todas as irregularidades e as injustiças cometidas pelos governantes. Trazem à tona todos os podres corrompidos pela ganância do poder político. E é justamente por estes momentos de transbordamento da demagogia que impera nos meios políticos, que eu me nego a questionar as atuações presidenciais. Seria perda de tempo e insuportável tortura tentarem denunciar as falcatruas e as corrupções generalizadas que costumam fazer parte dos governos presidencialistas.
Mais do que nunca, eu estou convencido que é perda de tempo criticar a politicagem inerente do ser político. É abrangente esta lacuna que não preencherei, sobretudo porque é irrelevante acentuar as distorções que ocorrem no setor político mafiosamente mafioso. Mas eu não quero aprofundar a burocracia das tapeações nas costas, que colocam os enfrentamentos políticos numa situação hilária e constrangedora ao bom senso e à lógica. E também não concordo com a idéia de que engrandecerei a minha modesta crônica dissertando miudezas bucólicas do poder político obsoleto, e absolutamente sem crédito algum. Mas sei que tem sido de grandes proporções a inoperância e a incompetência generalizada nos bastidores dos meios políticos dos nossos presidencialismos. (Não quero aqui firmar nenhuma postura ideológica, nem levantar a minha voz a favor do parlamentarismo: não sou parlamentarista! Sou Ecomunitarista; mas isto é outros quinhentos. Para outros textos de relevância revolucionária, transbordarei minhas idéias ecomunitárias com o maior prazer.) Voltando a minha retórica presidencialista, não vejo nenhuma possibilidade desta estrutura de governo dar certo. E isto não fica restringido apenas ao sistema político brasileiro. O presidencialismo mundial está em decadência intelectual e, sobretudo, moral. Mas deixamos de lado, de momento, a atuação política mundial, pois estou refletindo, especificamente, sobre o poder presidencialista brasileiro. Mas não quero discutir nesta despretensiosa crônica a incapacidade de governar dos nossos governantes presidencialistas. Os nossos presidentes, que cumprem o mandato até o seu final, têm demonstrado que forças ocultas manipulam as suas decisões extraordinárias, que poderiam, quem sabe, mudar o rumo dos acontecimentos políticos. E temos tido alguns governos presidencialistas notadamente impotentes às transformações sociais necessárias. Se é que algum governo presidencialista tenha feito, de fato, reformas sociais profundas na nossa sociedade brasileira.
Estou buscando na minha memória os momentos relevantes de cada governo presidencialista da grande nação brasileira. Procurando descobrir em qual deles o povo brasileiro foi mais enganado, ou mais desenganado? Está difícil de pinçar algum presidente que realmente tenha sido eficaz aos problemas sociais brasileiros. Mesmo os presidentes populistas não fizeram mudanças revolucionárias em nenhum momento da história política brasileira. Tivemos um presidente, o vassourinha, que resolveu varrer a corrupção impregnada na política brasileira; mas, não conseguindo, renunciou. Será que nenhum presidente da nossa república tenha deixado saudade na mentalidade absorvível deste pobre poeta cronista? Sim, na verdade eu sinto saudades de um grande político – que foi o melhor presidente do Brasil e o único revolucionário: Tancredo Neves!
Para o bom entendedor meias palavras bastam. E, portanto, não será preciso explicar porque Tancredo Neves foi o melhor presidente do Brasil de todos os tempos presidencialistas inenarráveis à lógica e ao bom senso da cidadania.