FALA SE NÃO TENHO RAZÃO?!
Caiu a bacia da minha pia e pensei que junto dela algum pensamento deveria ter ido enquanto bombeava o cano entupido. Agora aqui estou a lhe ouvir falar de camisetas. Veste uma quando passa o dia me visitando a alma apaixonada, veste outra quando quer se proteger da mesma.
Já ouviu falar nos segredos que pertencem às bicicletas? Sim! Pedale fora do calçadão. Melhor que escorregar numa pedra de cachoeira. Sinta a adrenalina das velozes pedaladas. Onde estou? Ainda me vê como principal menina dos seus olhos? Gosto de saber que em você existo em formato maior que três por quatro. Gosto de saber que mantêm o equilíbrio de não me ampliar exageradamente.
Sei que gosta quando lhe procuro para trocar notícias. Sente-se importante e necessário. Gosta de estar em dias com minhas ansiedades e não lhe poupo de nada. Sim! Sei que os jornais estão na mesma tecla e nada mudará até as eleições. Novidades só teremos em fevereiro. Sobre o que falaremos ou escreveremos até lá?!
Não! Nada de criar um conto de vampiros só por estar na moda adolescente. Eu prefiro me aproximar mais de mim e você dirá que não desisto de me amar cada dia mais um pouco. Em silêncio pensarei que é uma forma de me confortar, me premiar por não morrer, já que só entendo uma melhoria de vida na medida em que nos apreciamos e também conseguimos nos encantar com a beleza dos outros. Imagine a maldade de todos e o mundo lhe parecerá perdido. Fala se não tenho razão?!