A INDIFERENÇA DO AMOR (COM SENSO DE HUMOR)

Iniciei a manhã lendo um texto de Zélia Freire politizando ideias e foi muito bom. Posso até me dar o direito como ela de pegar um pedacinho de música antes de falar de amor ou falta de amor. ”Quanto tempo, pois é, pois é quanto tempo...me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios, oh, não tem de que, eu também só ando a 100...”

É que eu estava pensando aqui no tanto que as pessoas que freqüentam sites de poesia são solitárias. Generalizei de propósito. Afinal, a poesia é um refúgio e os textos maiores é o escapamento. Cronista, que é como me declaro no alto patamar da minha ousadia, hoje venho falar umas verdades. Tirando hoje quase todos os dias... rs. Quem não me lê todos os dias, perdoe-me por não escrever.

Pronto! Iniciada está a sessão, zero modéstia e com certeza um pontinho novo no placar da antipatia dos meus fãs menos calorosos. Rs... Mas hoje coloquei as rugas de preocupação na máquina nova de produzir textos nunca antes escritos e vou falar de amor. Quem não desejar saber. Por favor, pare a leitura agora. Eu sei que o amor não tido é o nosso pior pesadelo. Escrevemos para recriar o amor que nos faz falta e para presentear o mundo com ele. O mundo está cada vez mais carente a cada dia que passa. E não me refiro ao amor poético de apenas uma alma para outra em declarações passionais. Eu me refiro ao singelo amor pelo próximo que todos conhecem desde a escrita do mais velho livro.

Como vai este amor?! Vai bem ouvido no sermão das igrejas? Vai bem depois de feita a doação para o Criança Esperança? Estamos ou não estamos cada vez mais afastados até dos que nos rodeiam?! Por isso gostamos de escrever aqui onde nos aproximamos do distante que quanto menos nos vê, menos mal nos fará com sua indiferença.

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 23/08/2010
Reeditado em 23/08/2010
Código do texto: T2454103
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