RETRATO BUCÓLICO X DIVERSIDADE (BVIW)

Como estão as famílias?! Será que de noite na cama se sentem felizes? Quantos problemas numa mesma hora são considerados normais? Será que dorme em paz uma mãe sabendo que um filho não se medicou direito? E os filhos que pouco enviam notícias terão suas vidas melhorado, deixando o silêncio de lado?

Melhor será imaginar um retrato bucólico que caiba bem na moldura. Retratos de risos e encontros bem originais. Nada de buscar problemas em famílias televisionadas pelas desgraças que as levam à mídia. Famílias de novelas também não descansam a cabeça de ninguém. Nem em filmes americanos se encontram os retratos de laços perfeitos.

Família já é sinônimo de diversidade. Um pai machão coloca no mundo um garoto delicado. A filha de olhos verdes namora o moreno nem tão bonito, e faz alguém ficar aflito. Marido durão leva chifres e se acomoda cabisbaixo, ou tem a morte anunciada após homicídio seguido de suicídio.

E os filhos, como vão? De mal a pior, diriam os educadores. Mas para psicólogos e psiquiatras há sempre uma justificativa com tratamentos duradouros e nem sempre possíveis. Uma frágil família perde filhos para as drogas ou quadrilhas. Parece cedo para ver a filhinha rebolar e preferem fingir que não estão vendo. Há tantas coisas acontecendo... Melhor ocupar-se com a que se diz “bi”. Diz o pai e a mãe concorda. Observa a caçulinha rebolar e já não importa.

Sim! Faz falta o retrato bucólico da família que outrora era desenhada pelas crianças que agora nem aceitam estar no desenho reivindicando direitos de estarem crescendo com todo poder. Família! Respeito às diversidades e que saudades de você!