Revolução pela paz

Revolução pela paz

A alma tem uma essência basicamente acariciante e por mais que andamentos progressistas,em nome da evolução a tentem transformar,jamais algo ofuscará a candura latente intrínseca à cada alma.

Vivendo automaticamente como peças programadas de um processo progressista, desenvolvendo os mínimos dez por cento da capacidade cognitiva, infelizmente desperdiçamos o potencial cógnito quase integral da nossa capacidade intelectiva, deixando-nos levar pelas fantasias, que, justamente por sua irrealidade, não sofre interrupção temporal exterior, permitindo que nossos ideais não quedem continuidade.

Desde o primário ao doutorado gastamos em aprendizado o mínimo de células, o que vale dizer que quase nada conhecemos do universo psíquico, tanto quanto de nós mesmos, em função da inoperância de nossa capacidade cerebral.

Ocorre que a natureza acariciante de nossa alma tem dons mágicos legados pelo Deus criador, ressaltando aqui o toque intuitivo, mais sentido que compreendido, numa voz forte e doce que salta peito afora e mobiliza nossos passos hesitantes.

No limiar da minguada consciência, dormimos à plena luz do dia, sonhamos acordados e realizamos, na ilusão, todo o mundo que perfilamos, apenas por ignoramos a realidade que se desnuda aos nossos olhos, contudo não desenvolvidos o suficiente para visão.

Quando fugimos da essência cônscia e conseqüentemente exacerbamos o ego cego que inventa o que lhe convém, provocamos grave violência social, que seria radicalmente evitada se nos empenhássemos no exercício da consciência, em desenvolver as virtudes contra os defeitos.

Parece simples mas não é. Exige transformação em massa da atitude egoísta pela caritativa, em prol da felicidade e paz comum e o paraíso teríamos, ao preço do conhecimento.

É um desafio amoroso que vale a chance e a qualidade da vida.

Santos-SP-18/09/2006

Inês Marucci
Enviado por Inês Marucci em 20/09/2006
Código do texto: T244846