Cotidiano1.
Ele a queria tanto que chegava a alucinar. Beijava seus lábios sem ao menos tocar. Hipnotizava-se com o perfume da amada, que amando outro seguia.
Um belo dia comprou uma arma que não sabia o nome e nem como usar, mas aprendeu. Além de matar o amante de sua amada, se matou. Nada fora do padrão, quer coisa mais bonita que morrer por amor?
Quando a mulher soube, caiu em prantos. A convivência com o amante era insuportável, suas preces foram finalmente ouvidas. Ela nunca morreria de amor, estava com medo de morrer de ódio.
Mas agora, suspirava aliviada.