Cotidiano1.

Ele a queria tanto que chegava a alucinar. Beijava seus lábios sem ao menos tocar. Hipnotizava-se com o perfume da amada, que amando outro seguia.

Um belo dia comprou uma arma que não sabia o nome e nem como usar, mas aprendeu. Além de matar o amante de sua amada, se matou. Nada fora do padrão, quer coisa mais bonita que morrer por amor?

Quando a mulher soube, caiu em prantos. A convivência com o amante era insuportável, suas preces foram finalmente ouvidas. Ela nunca morreria de amor, estava com medo de morrer de ódio.

Mas agora, suspirava aliviada.

Jéssica Valim Amâncio
Enviado por Jéssica Valim Amâncio em 16/07/2010
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