Apontamentos de Viagem (2/5)- Continuação – Série Viajando por aqui e ali (28)
(19) Atravessamos o Canal da Mancha de Ferry-Boat, mas só pude apreciar a travessia depois de vencer a burocracia: trocar Euros por Libras. Nunca consegui entender o dinheiro inglês. Mas logo se avista o paredão que oculta Dover.
20) Fizemos um lanche durante a travessia – o primeiro contato com a comida inglesa. Não achei nada interessante.
21) Estranhíssima a mão inglesa: sempre à esquerda. Mais estranha ainda porque viajávamos em um ônibus espanhol, normalíssimo, dentro dos nossos conceitos de normalidade.
22) Hospedamos no Novotel, da rede Accord. Onde há um Novotel há também um Íbis.
23) Surpreendente o clima inglês – No primeiro dia de Verão estávamos realmente no Verão: calor e sol, noite chegando às nove horas. Fuso: quatro horas a mais do que no Brasil.
24) Para não perder o costume perdi as chaves magnéticas dentro do apartamento. Reviramos tudo e só achamos no último dia de hospedagem: no lugar óbvio: junto aos meus cartões, na carteira.
25) Nunca tinha ido a Londres – uma cidade grande e movimentada. Gostei mais do que imaginava gostar. Tentei compará-la com Paris, mas não consegui.
26) Jantamos no Hotel. Alberto nos levou para uma panorâmica pela cidade. Ele a conhece bem, foi um instrutor excelente. Terminamos a noite em um pub, o Dickens Inn. O velho costume de tocar um sino para avisar que está na hora de fechar. A música para e em um instante tudo esvazia.
27) Comer peixe cru no café da manhã certamente nunca vai fazer parte de meus hábitos alimentares.
28) City Tour diurno. A meta era ver a troca da Guarda no Palácio de Buckinghan. Chegamos atrasados, quando já havia tanta gente aglomerada em frente às grades do Palácio tanto que não dava para ver nada. Voltamos para a Abadia de Westminter, onde estávamos antes.
29) Um longo dia livre para fazer o que quiséssemos: Da Abadia passamos outra vez pelo Palácio de onde saiam algumas pessoas elegantemente vestidas, os homens de fraque e cartola, as mulheres de chapéu e roupas leves e vaporosas. Saíram e atravessaram a rua entrando no Green Park para onde também nos dirigíamos. Eu os segui com os olhos durante um longo tempo. Uma delas se parecia com Camila, mas como nenhum deles se parecia com Charles conclui que era uma ilusão de minha ótica.
30) Andamos por toda a Picadilly tomando o cuidado para identificar antes a linha de ônibus que nos levaria para o Hotel. Ficamos por ali toda tarde: Picadilly Street, Picadilly Circus, o Bairro Chinês e o Soho. Tomamos café em uma loja da Starsbruk’s e mais tarde fomos ao Henry. Passamos uma boa hora assentados em uma mesa sem que ninguém nos atendesse ou espantasse dali. Ficamos observando as damas de chapéu. Depois fui lá dentro buscar bebidas e comidas. Fomos também a um Bazar de Caridade nos jardins de uma igreja – me senti em um livro da Velha Inglaterra.
31)Voltamos para casa tomando um Bus daqueles vermelhinhos de dois andares e encerramos o dia nos arredores do hotel.
32) Fiz questão de observar bem o café da manhã: tinha feijão, macarrão,lingüiça, tomate temperado, cogumelos, lingüiça e vários tipos de peixe.
33) Fomos conhecer os arredores de Londres. A cidadezinha onde fica o Castelo de Windsor e Oxford.
34) Em Windsor vimos a troca da Guarda. É bem menor do que a de Buckinghan mas foi até interessante.
35) Oxford, onde cidade e Universidade se confundem é um lugar interessantíssimo. Era dia de formatura e estudantes e professores togados cruzavam conosco pelas ruas.
36)Em Oxford há um cemitério no Centro da Cidade, como se fosse uma praça. Alguns estudantes adormeciam ao sol...sobre os túmulos.
37) A Inglaterra é verde – eu pensava que fosse cinza.
(continua)
(19) Atravessamos o Canal da Mancha de Ferry-Boat, mas só pude apreciar a travessia depois de vencer a burocracia: trocar Euros por Libras. Nunca consegui entender o dinheiro inglês. Mas logo se avista o paredão que oculta Dover.
20) Fizemos um lanche durante a travessia – o primeiro contato com a comida inglesa. Não achei nada interessante.
21) Estranhíssima a mão inglesa: sempre à esquerda. Mais estranha ainda porque viajávamos em um ônibus espanhol, normalíssimo, dentro dos nossos conceitos de normalidade.
22) Hospedamos no Novotel, da rede Accord. Onde há um Novotel há também um Íbis.
23) Surpreendente o clima inglês – No primeiro dia de Verão estávamos realmente no Verão: calor e sol, noite chegando às nove horas. Fuso: quatro horas a mais do que no Brasil.
24) Para não perder o costume perdi as chaves magnéticas dentro do apartamento. Reviramos tudo e só achamos no último dia de hospedagem: no lugar óbvio: junto aos meus cartões, na carteira.
25) Nunca tinha ido a Londres – uma cidade grande e movimentada. Gostei mais do que imaginava gostar. Tentei compará-la com Paris, mas não consegui.
26) Jantamos no Hotel. Alberto nos levou para uma panorâmica pela cidade. Ele a conhece bem, foi um instrutor excelente. Terminamos a noite em um pub, o Dickens Inn. O velho costume de tocar um sino para avisar que está na hora de fechar. A música para e em um instante tudo esvazia.
27) Comer peixe cru no café da manhã certamente nunca vai fazer parte de meus hábitos alimentares.
28) City Tour diurno. A meta era ver a troca da Guarda no Palácio de Buckinghan. Chegamos atrasados, quando já havia tanta gente aglomerada em frente às grades do Palácio tanto que não dava para ver nada. Voltamos para a Abadia de Westminter, onde estávamos antes.
29) Um longo dia livre para fazer o que quiséssemos: Da Abadia passamos outra vez pelo Palácio de onde saiam algumas pessoas elegantemente vestidas, os homens de fraque e cartola, as mulheres de chapéu e roupas leves e vaporosas. Saíram e atravessaram a rua entrando no Green Park para onde também nos dirigíamos. Eu os segui com os olhos durante um longo tempo. Uma delas se parecia com Camila, mas como nenhum deles se parecia com Charles conclui que era uma ilusão de minha ótica.
30) Andamos por toda a Picadilly tomando o cuidado para identificar antes a linha de ônibus que nos levaria para o Hotel. Ficamos por ali toda tarde: Picadilly Street, Picadilly Circus, o Bairro Chinês e o Soho. Tomamos café em uma loja da Starsbruk’s e mais tarde fomos ao Henry. Passamos uma boa hora assentados em uma mesa sem que ninguém nos atendesse ou espantasse dali. Ficamos observando as damas de chapéu. Depois fui lá dentro buscar bebidas e comidas. Fomos também a um Bazar de Caridade nos jardins de uma igreja – me senti em um livro da Velha Inglaterra.
31)Voltamos para casa tomando um Bus daqueles vermelhinhos de dois andares e encerramos o dia nos arredores do hotel.
32) Fiz questão de observar bem o café da manhã: tinha feijão, macarrão,lingüiça, tomate temperado, cogumelos, lingüiça e vários tipos de peixe.
33) Fomos conhecer os arredores de Londres. A cidadezinha onde fica o Castelo de Windsor e Oxford.
34) Em Windsor vimos a troca da Guarda. É bem menor do que a de Buckinghan mas foi até interessante.
35) Oxford, onde cidade e Universidade se confundem é um lugar interessantíssimo. Era dia de formatura e estudantes e professores togados cruzavam conosco pelas ruas.
36)Em Oxford há um cemitério no Centro da Cidade, como se fosse uma praça. Alguns estudantes adormeciam ao sol...sobre os túmulos.
37) A Inglaterra é verde – eu pensava que fosse cinza.
(continua)