UMA XÍCARA PARA ZÉLIA FREIRE

Zélia freire não quer mais santinhos. Ela me pediu no lugar de santinhos, uma xícara verde. Lá em casa só tem uma xícara verde e é da minha dona, ela usa dia sim e dias não, mas gosta muito dos dias sim. Onde vou arrumar uma xícara verde para Zélia? Quem sabe se eu for nas ruas de peças finas como as que existem em New York City? Mas as ruas daqui não são como as de lá e minha dona não me aconselha a andar por lugares movimentados. Diz ela, que o centro urbano é um perigo para um sapinho mesmo que muito sabido. E que eu não posso ficar perdido como da vez em que fui parar em Nova York. Zélia vai esperar pelo meu dia de sorte. Que neste dia se eu arrumar para ela uma xícara verde eu até a encho de sorvete para ela ficar mais feliz ainda. Ponto final e feliz. Dagger.

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 01/07/2010
Reeditado em 01/07/2010
Código do texto: T2351545
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