A COPA DO MUNDO SERÁ NOSSA?
É cedo para saber, mas tomara que sim! Não sou exatamente uma apaixonada por futebol, mas mais do que nunca, torço pela nossa seleção. Óbvio, sempre é bom vencer, mas desta vez seria também a vitória de critérios baseados em sólidos valores éticos. Seria o bom exemplo de liderança, que tanto necessitamos.
Torço, especialmente, pelo tão criticado Dunga. Não, não gosto do cabelo espetadinho dele, mas se belas madeixas qualificassem alguém, Collor teria sido um grande presidente. Gosto de gente séria, responsável e bem intencionada e, ainda não entendi qual é o pecado mais grave do Dunga. Será o cabelo espetadinho? Será ter valores éticos em desuso nesta terra, onde tudo acaba em pizza? Ou as entrevistas irônicas? Eita, gaúcho arretado. Ninguém é perfeito.
Todos sabem que um treinador de seleção nunca foi unanimidade nacional, mas desta vez, por favor... Os argumentos são hilários.
Entre outras bobagens, Dunga foi “acusado” de lealdade aos jogadores que participaram de uma das mais brilhantes campanhas de nossa seleção, inclusive conquistando títulos importantes, como a Copa das Américas e a Copa das Confederações. Grandes vitórias para um amador. Lembrem-se, como treinador, ele não tinha nenhuma experiência profissional anterior. E nesta copa, com maior ou menor dificuldade, continua vencendo e, como na política, os amigos começam a aparecer e a crítica, a melhorar.
Eu o comparo a Felipão – Luiz Felipe Scolari, o internacional Big Phill – outro gaúcho brilhante. Em comum, a mão de ferro, o orgulho e o amor pela camisa; a valorização da união, da amizade, da lealdade, da disciplina; a crença na superação pela força de vontade. Fundamental, altamente necessário para qualquer grupo e, elogiável, na minha ótica.
Ponto para Dunga, que teve o bom senso de cortar Adriano. Não tenho nada contra o Imperador, apenas sinto pena de ver um jovem brilhante desperdiçando seu potencial.
Ninguém ignora o talento de Pato, Ganso, Neymar e tantos outros, mas são jovens e, certamente, terão a sua vez. E que lhes sirva o exemplo de Adriano, Romário e outras estrelas do futebol, de pouco brilho em outras esferas.
Recentemente, Felipão declarou que não pode treinar o Internacional portoalegrense, porque o amor é azul. Falta de profissionalismo? Eu diria que sobra. Profissionalismo extremado. Sorte do Colorado, que não terá um treinador gremista. Sorte de Felipão, que pode se dar ao luxo de recusar um trabalho, que não faria bem feito. Gosto disso e tenho o maior orgulho de Felipão, assim como tenho de Dunga e, queria ter o mesmo orgulho de nossos governantes.
Penso que, se este país tivesse um governo com as mesmas crenças e princípios, seria uma grande nação, mas por ora, o assunto é a seleção.
Torço por Dunga e, sugiro que ele compre um gorila enorme para abraçar os novos amigos, que virão às pencas, se for campeão.
É cedo para saber, mas tomara que sim! Não sou exatamente uma apaixonada por futebol, mas mais do que nunca, torço pela nossa seleção. Óbvio, sempre é bom vencer, mas desta vez seria também a vitória de critérios baseados em sólidos valores éticos. Seria o bom exemplo de liderança, que tanto necessitamos.
Torço, especialmente, pelo tão criticado Dunga. Não, não gosto do cabelo espetadinho dele, mas se belas madeixas qualificassem alguém, Collor teria sido um grande presidente. Gosto de gente séria, responsável e bem intencionada e, ainda não entendi qual é o pecado mais grave do Dunga. Será o cabelo espetadinho? Será ter valores éticos em desuso nesta terra, onde tudo acaba em pizza? Ou as entrevistas irônicas? Eita, gaúcho arretado. Ninguém é perfeito.
Todos sabem que um treinador de seleção nunca foi unanimidade nacional, mas desta vez, por favor... Os argumentos são hilários.
Entre outras bobagens, Dunga foi “acusado” de lealdade aos jogadores que participaram de uma das mais brilhantes campanhas de nossa seleção, inclusive conquistando títulos importantes, como a Copa das Américas e a Copa das Confederações. Grandes vitórias para um amador. Lembrem-se, como treinador, ele não tinha nenhuma experiência profissional anterior. E nesta copa, com maior ou menor dificuldade, continua vencendo e, como na política, os amigos começam a aparecer e a crítica, a melhorar.
Eu o comparo a Felipão – Luiz Felipe Scolari, o internacional Big Phill – outro gaúcho brilhante. Em comum, a mão de ferro, o orgulho e o amor pela camisa; a valorização da união, da amizade, da lealdade, da disciplina; a crença na superação pela força de vontade. Fundamental, altamente necessário para qualquer grupo e, elogiável, na minha ótica.
Ponto para Dunga, que teve o bom senso de cortar Adriano. Não tenho nada contra o Imperador, apenas sinto pena de ver um jovem brilhante desperdiçando seu potencial.
Ninguém ignora o talento de Pato, Ganso, Neymar e tantos outros, mas são jovens e, certamente, terão a sua vez. E que lhes sirva o exemplo de Adriano, Romário e outras estrelas do futebol, de pouco brilho em outras esferas.
Recentemente, Felipão declarou que não pode treinar o Internacional portoalegrense, porque o amor é azul. Falta de profissionalismo? Eu diria que sobra. Profissionalismo extremado. Sorte do Colorado, que não terá um treinador gremista. Sorte de Felipão, que pode se dar ao luxo de recusar um trabalho, que não faria bem feito. Gosto disso e tenho o maior orgulho de Felipão, assim como tenho de Dunga e, queria ter o mesmo orgulho de nossos governantes.
Penso que, se este país tivesse um governo com as mesmas crenças e princípios, seria uma grande nação, mas por ora, o assunto é a seleção.
Torço por Dunga e, sugiro que ele compre um gorila enorme para abraçar os novos amigos, que virão às pencas, se for campeão.