Parafraseando, Ernest Hemingway
Estavam em meados de setembro de 2006. Faltavam apenas alguns dias para as eleições que aconteceriam em seu País.
O quadro que se delineava era aterrorizante. O analfabeto e desqualificado que os governava fazia quatro anos estava prestes a se reeleger. Certamente seria uma catástrofe.
O que mais assustava, entretanto, era a passividade com que aquele povo reagiu às constatações apuradas de má administração da coisa pública. A imoralidade prevalecia como meta a ser seguida em todos os escalões do geverno.
No primeiro mandato que ora se encerrava só fizera, ele e seu governo, roubar, roubar e roubar... Uma lástima para um partido que a vida toda tentou chegar ao poder com o discurso "falso" da sua preocupação com a desigualdade social que jurou acabar.
Para variar, falácia pura. Como nunca governaram nada de forma decente, ao assumirem o Governo Federal encheram os próprios bolsos com dinheiro público e que se danem as desigualdades sociais em face das quais, em seus discursos demagógicos, alicerçaram suas campanhas objetivando chegar ao poder pelo poder, em busca de seus benefícios próprios e em detrimento do povo.
De repente, os sinos da catedral que estavam mudos há anos começaram de uma ora para outra a tocar sem qualquer interrupção; não havia motivo aparente para aquele acontecimento.
Malaquías, o bêbado mais conhecido do lugar pelo seu senso crítico e humor aguçado, ao ouvir a pergunta de um dos moradores do local que estava próximo dali - Por quem será que os sinos dobram? - de pronto respondeu sem pestanejar:
- Tomara que seja em homenagem à morte do Presidente e de seu incomPeTente e corrupto partido.
Certamente, se a frase profética do etílico cidadão se confirmasse seria a Carta de Alforria daquela Nação solapada com tanta corrupção, desmandos e total falta de ética no trato da coisa pública, que foram os únicos predicados constatados pelo povo, de que são possuidores os seus governantes atuais.
Portanto, QUE OS SINOS DOBREM, O MAIS BREVEMENTE POSSÍVEL e liberte de vez esta Nação, da Camarilha que a defraudou em todos os seus aspéctos: social, econômica, moral e ética, de uma forma vergonhosa jamais vista até hoje.