Crônicas de um Amor Sem Medos - Reflexão
O que eu sinto agora nada mais é do que "a sorte de um amor tranqüilo", como já cantava Cazuza. O reflexo de um relacionamento construído à base de cumplicidade e sinceridade ímpares. Algo cuja explicação para tal êxtase só se pode ser encontrada nos mais secretos versículos do Livro do Amor Eterno.
Posso me gabar sem medo, tenho vivido momentos bastante felizes durante os meus últimos dois anos e meio. Aliás, meus não, nossos, pois é tudo graças a Ela. Graças a Ela, pude redescobrir o significado verdadeiro da palavra AMOR. Também graças a Ela me foi possível externar todo esse amor, através de prantos, gozos e suores - as mais nobres fragrâncias humanas - que tantas dores e prazeres me proporcionaram. Graças a Ela, consegui compreender que nem sempre as lágrimas remetem à dor nem o sorriso ingênuo à plenitude da felicidade. E sim, graças a Ela percebi o quão perfeito é este mundo, se as pessoas se comprometerem a desfrutá-lo com sabedoria e humildade.
Não quero dizer que jamais discutimos ou brigamos, pelo contrário. A diferença crucial está no fato de você saber crescer a cada novo obstáculo, que estará lá, na mais importuna das horas, pronto para tentar lhe convencer de que desistir de tudo e partir pra outra será sempre a melhor decisão. Um amor que tende às aventuras e à insegurança está fadado à ruína. O amor verdadeiro, este sim, será capaz de superar toda e qualquer dificuldade.
Falando em desentendimentos, estamos bem próximos do Dia dos Namorados e hoje, por sinal, eu e Ela entramos num pequeno (grande) impasse. Na verdade, foi mais um dilema que um impasse, mas já nos resolvemos. Quem sabe algum dia eu me disponha a contar...
Não há como prever: casais se juntam e se separam todos os dias. Quanto ao resto, cabe a eles e a ninguém mais decidir: se serão felizes? Se vai durar? Quem vai saber? Quanto a mim, só me resta esperar por dias ainda mais prósperos.