Ninguém está só
Ninguém está só. Todos nós estamos rodeados por espíritos amigos e outros não tão amigos, mas que no final das contas nos auxiliam em nosso crescimento e por esta razão são também merecedores de nossa gratidão.
Estamos interligados por nossas vidas passadas e por nossos pensamentos atuais. Pensamos e nos conectamos a forças que desconhecemos, mas que influem sobremaneira em nossa vida.
Energias que vem somar à nossa vontade para que sejamos tudo aquilo que precisamos ser. Para que sejamos capazes de descobrir em nós o caminho da tão sonhada felicidade.
Forças que selecionamos de acordo com o que pensamos e da forma pela qual agimos. Os sentimentos que cultivamos, sejam eles nobres ou não tão nobres, são ímãs poderosíssimos neste processo de aproximação dos semelhantes.
Daí a necessidade do orar e vigiar para quem busque viver na paz íntima, não obstante as dificuldades que todos enfrentam neste mundo e que são necessárias ainda a nossa evolução.
Pois somente através do autoconhecimento poderemos mudar nossos sentimentos. Através de um processo educativo, com muita paciência e muito amor próprio, assim como também é imprescindível muita força de vontade e disciplina, poderemos sublimar estas energias que não nos são benéficas.
Transformando nossa morada em um lugar belo, com um jardim muito florido, teremos uma energia gostosa que atrairá pássaros e borboletas, sem a necessidade de corrermos atrás da felicidade, quem na verdade é um estado da alma.
A felicidade é, portanto, uma conseqüência de saber ver a beleza que já existe no mundo que nos cerca e no nosso mundo íntimo. É a habilidade de saber enxergar o que acrescenta na vida, o que é edificante.
Gosto de dizer, numa linguagem poética, que a felicidade é uma conseqüência de ser feliz. Quanto mais feliz se é, mais felicidade se atrai. Quanto mais cheiroso o jardim, mais pássaros e borboletas.