BRASÍLIA EM QUATRO TEMPOS
BRASÍLIA EM QUATRO TEMPOS
Quarto tempo
YNSO – Poeta itinerante
4.Amanhã fará cinqüenta anos da inauguração de Brasília
Apesar dos paradoxos de nosso momento político Brasília chega ao seu cinqüentenário. Um cinqüentenário que muito pouco tem com a sua comemoração, lá se vai dezesseis anos quase de uma verdadeira estagnação em termo de governantes que esqueceram a ética, que esqueceram o povo o grande contribuinte, de todo este complexo administrativo deste belo e rico país, pessoas que se apoderam do bem publico causando sérios danos e problemas à nação, e ao seu povo, como estudioso e historiador gostaria de escrever algo diferente, mas uma coisa que quero fazer no registrar os fatos com realidade, que muitas vezes a história não relata. Neste dia de festa na nossa Capital Federal vislumbro neste belo céu algo que nem sei bem o que é seria uma grande tormenta a desabar sobre Brasília no dia do seu centenário, e chegam-se os momentos que os bons pagaram pelos maus, esta regra sempre existiu e continuará há existir em todos os tempos.
Com tantos partidos, com tanta troca de partidos, partido é a mais bela camisa com os enfeites da ganância, e quem está morrendo neste momento é a honra do homem público com tanta falta de ética. Nem quero neste dia me prender a tantos fatos negativos que tivemos nestes últimos anos, que a mídia publicou em partes, para não quebrar o brilhantismo do histórico momento que vivemos.
Sempre tenho em mente de deixar um bom registro histórico daquilo que aprendi na vida, Brasília sempre fica viva em minha memória, quando ela começou a ser construída, muitas das Araucárias que ajudei a derrubar e transformar em madeiras para a construção civil que foram na época levadas para Brasília com caminhões, neste tempo tinha uma vontade de ir morar por e ser um candango.
Hoje a vejo completar seu cinqüentenário deixando aqui meu registro para a posteridade e quando ela chegar ao seu centenário este fato histórico poderá ser lido e conferido do que foi Brasília de outrora, do seu começo até o seu centenário, lá quem sabe terá outros cronistas que desta data até aquele momento relatem a Capital Federal com as sua realidade e quem sabe não tão violenta como os grandes centros urbanos deste momento que vivemos hoje.
Lembrar a bravura de JK é um dever de todo brasileiro, em realizar este grande feito lá em mil novecentos e sessenta entregando ao povo brasileiro esta bela capital, e ao mesmo tempo se livrar de toda hostilidade que hoje vive a cidade maravilhosa.
Brasília/DF, 20 de abril de 2010.
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