BRASÍLIA EM QUATRO TEMPOS

BRASÍLIA EM QUATRO TEMPOS

Terceiro tempo

YNSO – Poeta itinerante

3. Um dia apareceu um corajoso

Teria ele pensado em mudar a Capital Federal, para o Planalto Central e todo este período o maior pensante foi um catarinense, Nereu Ramos, em dezembro de 1955 assinou o decreto determinava a localização da futura capital federal no planalto central estaria ele preparando o terreno para o próximo Presidente a tentativa de construir naquele belo planalto a futura capital, como tinha em sonho uma visão de uma nova cidade num planalto nas Américas Dom Bosco na cidade de Turim.

Naquele momento foi colocada a maior dose de fermento naquele quadrilátero imaginário, da idéia surgida ainda no Brasil Imperial no domínio de Portugal. Depois deste ato foi lançado um concurso para o projeto da futura capital e com a participação de muitos arquitetos saindo Lucio Costa, como vencedor, e foi quem elaborou o plano piloto de Brasília, o então Presidente Juscelino Kubitscheck acompanhava e fiscalizava com Israel Pinheiro o andamento das obras, pois queria inaugurar no tempo previsto em seu cronograma.

Do projeto arquitetônico por Lucio Costa projetado, só poderia ser começado com o belo Catetinho e a Capela de Dom Bosco era uma espécie de sede provisória do JK em administrar mais de perto tão importante obra, a menina dos seus olhos. “A jovem Brasília, uma idéia lançada a quase trezentos e cinqüentas anos ainda pelo magnata do Império português Marques de Pombal.”

Esta foi á obra que mais dormiu num berço esplêndido, idêntico a estrofe do nosso belo Hino Nacional “deitado eternamente em berço esplêndido”, e ainda acho que este ritmo é que ainda que vá marchando este belo e rico país, pela falta de homens visionários e que lutem para o bem da nação e ainda mais de seu povo. Segundo nossa Carta Magna “não existe Nação sem povo”. E é este povo e todos os tempos marginalizados por muitos governos de nosso país é só ler nossos periódicos.

Juscelino Kubitscheck queria inaugurar no final de seu governo a futura capital dos brasileiros, em uma era, em que o governo não tinha as arrecadações fantásticas de nossos dias apesar de certos desmando daquela época JK foi um grande Presidente e ainda teve um fim um tanto estúpido para o governante de foi.

Os brasilienses, que hoje vivem naquela bela Capital Federal, já com seus problemas, por ter extravasado sua meta populacional, tudo por perder a característica de um bem da União, que deveria cobrar o laudêmio de suas ocupações, foi transformado em bem particular, com prejuízos a Nação, logo pela a ousadia desta famigerada Economia Globalizada, estes maus intencionados é devem a JK, o grande preito, quando no dia 21 de abril de 2010, Brasília festeja cinqüenta anos da sua inauguração.

Brasília/DF, 19 de abril de 2010.

mosnyoiram@mail.com

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Asor
Enviado por Asor em 19/04/2010
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