olimpíadas do canadá
Deslizando com graça sensual, ao som emocionante do tango, os patinadores desfilam na pista de gelo, em Vancouver, Canadá, nas Olimpíadas de Inverno. São jovens das mais diversas nacionalidades que se apresentam nesta modalidade de competição, recebendo aplausos entusiásticos do grande público presente.
Nas apresentações individuais, os patinadores devem obedecer as regras que definem o bom desempenho, seguindo-as na busca das melhores pontuações. Como a Ginástica Rítmica, cada movimento deve ter, além da leveza, uma técnica precisa e o mínimo descuido pode fazer grande diferença, ao final da apresentação.
Já na sequência da competição, a Dança no Gelo, apresentam-se casais dançando, cada qual com estilo e coreografia próprios, onde as normas são mais amenas, embora o ritmo musical seja sempre o mesmo. Este ano, por exemplo, o Tango.
Com idades, em média, entre 15 e 30 anos, jovens chineses, russos, franceses, americanos do norte e do sul (inclusive brasileiros), enfim, vindos de todos os cantos do mundo, representam inúmeros países numa disputa emocionante.
Até o ponto que acompanhei, o casal francês estava com a maior pontuação seguida pelos israelenses.
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Então eu penso: por que mais jovens não procuram maneiras mais saudáveis e alegres para darem escape às energias que seus organismos produzem?
Imaginem turbas de moças e rapazes fazendo dança(mesmo que de rua), cantando a plenos pulmões (mesmo que velhas serestas), rabiscando poesias ou frases fraternais (mesmo que nos muros), dando mais atenção aos seus velhos e às crianças.
Logo, logo haveria mais respeito, menos irresponsabilidade e
uma esperança de vida mais humana.
Vamos “patinar” arabescos artísticos e tentar mostrar aos filhos, netos e bisnetos que ainda há tempo de uma reeducação.