MERGULHO NO PASSADO
MERGULHANDO NO PASSADO
Vez em quando vêm às recordações, povoando meu pensamento, eu acabo por embarcar numa viagem ao passado. Mergulhando na saudade. Retorno-me á raiz da minha origem. Lá no começo quando despontando para minha existência preparava-me para enfrentar a vida. Assistido pela simplicidade permeada pela cultura primitiva, mantida por um povo que se valia da natureza para enfrentar suas mazelas. Buscando na nuance selvagem sua alegria de viver e a sobrevivência. Sua farmácia ecológica. As ervas, as raízes as folhas os aromas e os sabores. Os víveres que supriam suas necessidades alimentares. Uma gente que não tinha graça, mas era engraçada. Com seu palavreado gentio inculto, mas com sua sabedoria cultural. Gente calçando couro crú, chupando cana, comendo o melado, e a rapadura. Carnes silvestres peixes e tubérculos. Vestindo com arte o que se fabricava, com equipamentos rudimentares, mas funcionais. Caminhando a pé sem depedrar, e respeitando a natureza. Instigantes ao sol e orientados pela lua. Lavrando a terra sem poluir os rios. Gente temente a Deus e com pavor do diabo.
E foi esta escola da vida, meu jardim da infância. Meu aprendizado, minha faculdade. Meus pais foram os melhores professores e catequizadores, meu porto seguro, navegaram comigo me orientando com a bussola da fé, por trilhas certas em horas incertas. Foram eles que muitas vezes me ensinaram a colocar no lugar do outro antes de negar ajuda. A não exigir mais do que mereço. A pensar primeiro e falar depois. Não dizer nada sem ter certeza, a estar sempre no meu lugar, não dar passos maiores que as pernas, não querer subir onde não alcance. Não tomar do outro o que lhe pertença, não lançar mão das coisas alheias. Combater o mal praticando o bem... Amar a Deus sempre primeiro, não me sentir melhor do que ninguém!
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Com papai e mamãe em seus ultimos anos de vida... Como doi a saudade!
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MERGULHANDO NO PASSADO
Vez em quando vêm às recordações, povoando meu pensamento, eu acabo por embarcar numa viagem ao passado. Mergulhando na saudade. Retorno-me á raiz da minha origem. Lá no começo quando despontando para minha existência preparava-me para enfrentar a vida. Assistido pela simplicidade permeada pela cultura primitiva, mantida por um povo que se valia da natureza para enfrentar suas mazelas. Buscando na nuance selvagem sua alegria de viver e a sobrevivência. Sua farmácia ecológica. As ervas, as raízes as folhas os aromas e os sabores. Os víveres que supriam suas necessidades alimentares. Uma gente que não tinha graça, mas era engraçada. Com seu palavreado gentio inculto, mas com sua sabedoria cultural. Gente calçando couro crú, chupando cana, comendo o melado, e a rapadura. Carnes silvestres peixes e tubérculos. Vestindo com arte o que se fabricava, com equipamentos rudimentares, mas funcionais. Caminhando a pé sem depedrar, e respeitando a natureza. Instigantes ao sol e orientados pela lua. Lavrando a terra sem poluir os rios. Gente temente a Deus e com pavor do diabo.
E foi esta escola da vida, meu jardim da infância. Meu aprendizado, minha faculdade. Meus pais foram os melhores professores e catequizadores, meu porto seguro, navegaram comigo me orientando com a bussola da fé, por trilhas certas em horas incertas. Foram eles que muitas vezes me ensinaram a colocar no lugar do outro antes de negar ajuda. A não exigir mais do que mereço. A pensar primeiro e falar depois. Não dizer nada sem ter certeza, a estar sempre no meu lugar, não dar passos maiores que as pernas, não querer subir onde não alcance. Não tomar do outro o que lhe pertença, não lançar mão das coisas alheias. Combater o mal praticando o bem... Amar a Deus sempre primeiro, não me sentir melhor do que ninguém!
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Com papai e mamãe em seus ultimos anos de vida... Como doi a saudade!
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