O MUNDO VAI ACABAR
“Não se afobe não que nada é pra já” disse Chico em sua música “Futuros amantes”.
Mas o que eu quero mesmo é transcorrer sobre uma tese que acredito até não seja tão original assim, mas vou procurar simplificar para ser facilmente entendida.
À exceção da energia do sol e de alguns “cisquinhos” em forma de meteoritos, a Terra é um sistema fechado, ou seja, nada entra e nada sai.
Então, durante milhões de anos a natureza pacientemente capturou o carbono e nitrogênio livres, transformou em florestas ou seres vivos, depois soterrou e formou os imensos depósitos existentes de carvão, petróleo e gás natural os chamados hidrocarbonetos.
Para se ter uma idéia só em carvão são trilhões de toneladas isso mesmo TRILHÕES de toneladas enterradas e que hoje constitui a maior fonte de energia não renovável.
Todo esse carbono já esteve livre na atmosfera, concordam?
O homem então está “recuperando” do subsolo e consumindo esses recursos na forma de energia, gerando consequentemente gases que se acumulam na atmosfera ou seja “retornando” para a atmosfera aquilo que já esteve lá.
Atualmente só o consumo de carvão mineral está na ordem de bilhões de toneladas por ano.
Como consequência, esses gases chamados de GEE – Gases de Efeito Estufa vão formando na atmosfera uma camada que vem provocando mudanças climáticas na Terra de dimensões imprevisíveis.
Então, a Terra vai se tornando inóspita novamente e paulatinamente várias espécies deixarão de existir e entre as mais ameaçadas está o homem.
De qualquer forma, alguns seres vivos conseguirão sobreviver com toda essa adversidade e o mais cotado é barata.
Depois a natureza com toda a paciência fará o mesmo trabalho novamente e novos seres se desenvolverão, entre eles outros seres “pensantes” que repetirão o ciclo.
Não é por acaso que primeiros fósseis de seres articulados conhecidos são os trilobitas, uma espécie muito semelhante a uma imensa barata com até 80 cm de cumprimento datadas do Paleozóico ( 540 a 245 milhões de anos) e que deram origem as todas as espécies.
Interessante não?