UMA MAÇÃ EQUIVALE A PALAVRAS DE MIL POETAS
Enquanto cai uma maçã do Google, penso: Como a tecnologia consegue ser encantadora! Ela nos surpreende e parece surgir do nada... Pensar que estava caminhando pelas ruas da cidade com uma velha canção me acompanhando feito um hino que dizia a mesma estrofe repetidas vezes sem eu enjoar:
“O homem da máquina então, então me falou: - Vá embora poeta maldito! Que o seu tempo maldito também já terminou. E eu fui embora sorrindo sem ligar para nada. Como vou ligar para essas coisas se eu tenho a alma apaixonada?”
Agora aqui estou eu sem saber a que me render, se me rendo à máquina ou ao poeta. Rendo-me aos dois é claro. Na época desta canção eu nem sabia quando teria um DVD e os LPs eram um bom presente para se ganhar em qualquer data. Belchior e sua alma apaixonada se afugentou devido a certa falta de dinheiro, digamos assim. Ainda bem que foi encontrado. Sorrindo. Afinal, deve continuar com a alma apaixonada. Pelo menos suas canções continuam fortes em minha cabeça. Sinal que a poesia cantada, não morre, ela permanece viva.
E agora nós que pertencemos ao mundo novo não reclamamos dos homens das máquinas. Muito pelo contrário. Fazemos fila quando surgem novidades eletrônicas. E se não fosse a internet nem saberíamos se alguns de nossos ídolos continuam vivos ou se estão mortos. Afinal, não é todo mundo que assiste ao fantástico. E o que foi mais fantástico hoje que a queda da maçã ao navegar na página do Google? Sim! Uma maçã para mim, uma maçã para você do outro lado da tela. Fala se a vida não fica mais bela?! A quedinha da maçã direta em nossas mãos equivale a palavras de mil poetas.
Marília L Paixão
* EM NEGRITO - BELCHIOR.
www.recantodasletras.com.br/cronicas/2010077
Enquanto cai uma maçã do Google, penso: Como a tecnologia consegue ser encantadora! Ela nos surpreende e parece surgir do nada... Pensar que estava caminhando pelas ruas da cidade com uma velha canção me acompanhando feito um hino que dizia a mesma estrofe repetidas vezes sem eu enjoar:
“O homem da máquina então, então me falou: - Vá embora poeta maldito! Que o seu tempo maldito também já terminou. E eu fui embora sorrindo sem ligar para nada. Como vou ligar para essas coisas se eu tenho a alma apaixonada?”
Agora aqui estou eu sem saber a que me render, se me rendo à máquina ou ao poeta. Rendo-me aos dois é claro. Na época desta canção eu nem sabia quando teria um DVD e os LPs eram um bom presente para se ganhar em qualquer data. Belchior e sua alma apaixonada se afugentou devido a certa falta de dinheiro, digamos assim. Ainda bem que foi encontrado. Sorrindo. Afinal, deve continuar com a alma apaixonada. Pelo menos suas canções continuam fortes em minha cabeça. Sinal que a poesia cantada, não morre, ela permanece viva.
E agora nós que pertencemos ao mundo novo não reclamamos dos homens das máquinas. Muito pelo contrário. Fazemos fila quando surgem novidades eletrônicas. E se não fosse a internet nem saberíamos se alguns de nossos ídolos continuam vivos ou se estão mortos. Afinal, não é todo mundo que assiste ao fantástico. E o que foi mais fantástico hoje que a queda da maçã ao navegar na página do Google? Sim! Uma maçã para mim, uma maçã para você do outro lado da tela. Fala se a vida não fica mais bela?! A quedinha da maçã direta em nossas mãos equivale a palavras de mil poetas.
Marília L Paixão
* EM NEGRITO - BELCHIOR.
www.recantodasletras.com.br/cronicas/2010077