GENTE FOLGADA
O Bem e o Mal, tema antigo, visto e revisto pela Filosofia, procurado em sua essência por Socrates e seus discípulos, menção a Aristóteles neste momento, escrafunchado por Nietzsche em seu Além do Bem e do Mal.
Ao longo de minha vida também tenho tido atenção voltada para o assunto e agora, quando pensei que havia formado um pensamento a respeito, constato que minhas idéias podem ter estagnado no tempo. Sinto-me retrógrada com relação aos meus parceiros, inclusive familiares mais íntimos que eu pensara haver trabalhado uma boa educação, ética e respeito, e uma visão de mundo que fosse mais próxima da felicidade. Minha inteligência é curta para entender que até O Bem que fazemos incomoda...
Algumas decepções em nossos relacionamentos nos deixam de boca aberta, sem entender o que está acontecendo com as pessoas com as quais convivemos.
Instalou-se uma "confusão tão confusa" que fica difícil pegar o fio da meada, dando a impressão de que todos os pratos cairam da prateleira e que não mais conseguiremos colocá-los em seus lugares.
Os cacos que ainda posso ver me dizem que alguns desses pratos não voltarão à prateleira, que algumas fagulhas foram perdidas para sempre, que não há coisa alguma a ser feita para recuperar o que se perdeu na poeira do chão.
A parte boa é que oportuniza louça nova, quem sabe até mais apropriada ao nosso estilo.
Até porque coisas novas costumam nos mostrar o quanto a vida é pródiga em opções de felicidade.
Como eu ia dizendo, tenho me sentido retrógrada com relação aos meus parceiros de todos os gêneros e estou sentindo que minha fidelidade e companheirismo, minha amizade, dedicação e seriedade, tudo isso ficou obsoleto e, pálida de espanto, verifico que vou ficando quase sozinha no mundo ao qual pertenço, pertenci e esperava pertencer,até que aquele lençol branco enfeitado com rosas me cobrisse para sempre. A sorte é que a solidão muitas vezes nos faz um bem que em outra época não nos daríamos conta dele.
É nessa solidão que podemos perceber que outras pessoas também ficaram sós pelo mesmo motivo. Cabe-nos reconhecê-las e formar novos círculos de pensadores afins.
Destaco entre minhas decepções alguns comportamentos que realmente me cansam a beleza como, por exemplo, essas manias que algumas pessoas têm de se fazer de gostosas, narcísicas demais, egocêntricas demais, maçantes demais.
Ora, da mesma forma como mudam o comportamento conosco, é justo e apropriado que também mudemos com elas . Não tenho mais paciência para massagear Egos exageradamente inflados, nem passar a mão na cabeça de gente manhosa e caprichosa, eternamente tentando colocar o mundo a serviço e disposição delas.
Quebra de contrato, qualquer um, inclusive de amigos e familiares, mesmo informal, se evidente, é um desrespeito que não mais estou disposta a procurar as razões.
Não sou psicóloga nem filantropa, e até dos meus defeitos, passei a gostar.
Aliás acho isso de filantropia uma tremenda falsidade.
Então, vida nova para mim e nem vou esperar por 2010. Estou começando hoje mesmo. Não daqui a pouco - agora.
Quanto aos folgados que se acham reis da cocada, preta ou branca, danem-se.
Sirvam-se a vontade das vaidades e azedumes que inventam para suas crises existenciais.
Estou noutra.
Fui.
O Bem e o Mal, tema antigo, visto e revisto pela Filosofia, procurado em sua essência por Socrates e seus discípulos, menção a Aristóteles neste momento, escrafunchado por Nietzsche em seu Além do Bem e do Mal.
Ao longo de minha vida também tenho tido atenção voltada para o assunto e agora, quando pensei que havia formado um pensamento a respeito, constato que minhas idéias podem ter estagnado no tempo. Sinto-me retrógrada com relação aos meus parceiros, inclusive familiares mais íntimos que eu pensara haver trabalhado uma boa educação, ética e respeito, e uma visão de mundo que fosse mais próxima da felicidade. Minha inteligência é curta para entender que até O Bem que fazemos incomoda...
Algumas decepções em nossos relacionamentos nos deixam de boca aberta, sem entender o que está acontecendo com as pessoas com as quais convivemos.
Instalou-se uma "confusão tão confusa" que fica difícil pegar o fio da meada, dando a impressão de que todos os pratos cairam da prateleira e que não mais conseguiremos colocá-los em seus lugares.
Os cacos que ainda posso ver me dizem que alguns desses pratos não voltarão à prateleira, que algumas fagulhas foram perdidas para sempre, que não há coisa alguma a ser feita para recuperar o que se perdeu na poeira do chão.
A parte boa é que oportuniza louça nova, quem sabe até mais apropriada ao nosso estilo.
Até porque coisas novas costumam nos mostrar o quanto a vida é pródiga em opções de felicidade.
Como eu ia dizendo, tenho me sentido retrógrada com relação aos meus parceiros de todos os gêneros e estou sentindo que minha fidelidade e companheirismo, minha amizade, dedicação e seriedade, tudo isso ficou obsoleto e, pálida de espanto, verifico que vou ficando quase sozinha no mundo ao qual pertenço, pertenci e esperava pertencer,até que aquele lençol branco enfeitado com rosas me cobrisse para sempre. A sorte é que a solidão muitas vezes nos faz um bem que em outra época não nos daríamos conta dele.
É nessa solidão que podemos perceber que outras pessoas também ficaram sós pelo mesmo motivo. Cabe-nos reconhecê-las e formar novos círculos de pensadores afins.
Destaco entre minhas decepções alguns comportamentos que realmente me cansam a beleza como, por exemplo, essas manias que algumas pessoas têm de se fazer de gostosas, narcísicas demais, egocêntricas demais, maçantes demais.
Ora, da mesma forma como mudam o comportamento conosco, é justo e apropriado que também mudemos com elas . Não tenho mais paciência para massagear Egos exageradamente inflados, nem passar a mão na cabeça de gente manhosa e caprichosa, eternamente tentando colocar o mundo a serviço e disposição delas.
Quebra de contrato, qualquer um, inclusive de amigos e familiares, mesmo informal, se evidente, é um desrespeito que não mais estou disposta a procurar as razões.
Não sou psicóloga nem filantropa, e até dos meus defeitos, passei a gostar.
Aliás acho isso de filantropia uma tremenda falsidade.
Então, vida nova para mim e nem vou esperar por 2010. Estou começando hoje mesmo. Não daqui a pouco - agora.
Quanto aos folgados que se acham reis da cocada, preta ou branca, danem-se.
Sirvam-se a vontade das vaidades e azedumes que inventam para suas crises existenciais.
Estou noutra.
Fui.