Em ordem alfabética – D
(da série Viajando por ali e aqui – 15)- Desembarque – Desembarcamos no aeroporto de Lisboa (Portela) após uma longa viagem de aproximadamente dez horas e com uma diferença de fuso horário de cinco horas. Não deu para ver nada, pois logo fomos para a sala da alfândega onde encontramos uma enorme bicha. Foi o primeiro contato com os outros elementos do grupo. Estávamos todos cansados, exaustos e não posso dizer que a primeira impressão tenha sido boa. Não nos conhecíamos ainda e tenho que confessar: fui atacada pelos preconceitos. Esses preconceitos, graças aos deuses da boa viagem, estavam errados. Aqueles que eu pensei que seriam pessoas desagradáveis se mostraram amigas e companheiras. Na volta, o desembarque em Cumbica foi também bastante complicado. Custamos a localizar nossas malas, mas a passagem pela alfândega foi rápida.
Desemprego – Aparentemente é grande nos países que visitamos. Além de observarmos isto nos hotéis e restaurantes onde o serviço não foi dos melhores na questão do atendimento, as ruas também estavam cheias de vendedores ambulantes, principalmente africanos, vindos das antigas colônias. Parecia um enxame de abelhas em volta dos turistas. Para resolver parte do problema tanto Madri quanto Barcelona se transformaram em um canteiro de obras.
Divórcio – Os jornais noticiavam o divórcio da princesa Caroline. Em Mônaco vimos o prédio em que ela mora e dentro de um cenário de contos de Fadas, que é com o que se parece o Principado, pensei que a tristeza e a solidão não escolhem lugar para se alojarem.
Dinheiro – a moeda em quase todos os países que visitamos é o Euro. Só na Suíça encontramos como moeda o Franco Suíço. Podíamos até pagar em Euros, mas não aceitavam moedas e quando havia troco, nos davam em moedas (francos suíços) o que só nos traria problemas. Paguei tudo com meu Santo Cartão de Crédito Internacional.
Doente – Não sei exatamente o que aconteceu comigo, mas saindo de Nice em direção a Roma fiquei doente. Um mal estar estomacal e por pouco não paguei mico. Ainda bem que a guia Madalena tinha vários saquinhos plásticos e eu os pedi bem na hora. Quando paramos em Pisa o mais velho de todos nós, o octogenário Sr Gilberto fez abrir a sua mala para me medicar. Fiquei no ônibus com o José, o motorista espanhol, enquanto os outros foram ver a famosa Torre. Ainda bem que voltaram decepcionados. Quando chegamos a Roma eu já estava boa.
Dom Quixote de La Mancha, o Cavaleiro da Triste Figura e seu fiel servidor, Sancho Pança. – Impossível ir à Espanha e não trazer de lá algo que os lembrasse. Comprei um pequeno ímã e o fixei na estante do meu quarto.
Dormir – Nunca dormi tão bem como nessa viagem. Antes de bater na cama eu já estava dormindo. O difícil era acordar. Muitos do grupo dormiam no ônibus, mas eu evitava fazer isso para apreciar as paisagens.
Dudu – é o meu irmão caçula. Não foi a primeira vez que viajamos juntos. A gente se dá bem, apesar dele ser homem e como todo homem tem hora que é um saco.
Dupla – Acho que o Dudu e eu formamos uma boa dupla e a partir de Madri a nossa dupla formou dupla com outra dupla: Pedro Paulo e Bel. Éramos os únicos mineiros da viagem. Eles são de Pouso Alegre.
Dupla – Acho que o Dudu e eu formamos uma boa dupla e a partir de Madri a nossa dupla formou dupla com outra dupla: Pedro Paulo e Bel. Éramos os únicos mineiros da viagem. Eles são de Pouso Alegre.
DVD- passei a viagem procurando a encomenda do meu cunhado Wilson, que mora em Recife. – um DVD do Zucchero. – All Best Vídeo Collection Nos lugares por onde andei, não encontrei. – Fiquei triste porque gosto muito dele.