Há tanta coisa para fazer em Madri e fizemos tão pouco...
(série Viajando por ali e aqui/15)
O escritor norteamericano Ernest Hemingway disse que ninguém vai dormir antes do nascer do sol em Madri e se já era assim no tempo em que escreveu isso, imagine hoje. Apesar de ser verdadeiro para muita gente, o que ele disse não se aplicou a mim. Madri é a cidade mais animada da Europa, mas eu escolhi conhecer a Madri diurna e a noite eu deixei para dormir. Mesmo assim a cidade também é uma festa durante o dia e aproveitamos bastante embora não o suficiente. Foi pouco o tempo para fazer tudo o que é possível fazer lá. É preciso voltar para conferir.
O coração de Madri, coração que bate acelerado, fica na Gran Via – a principal avenida dessa cidade, que é a maior da Espanha, além de sua capital. Conhecemos a Gran Via durante a visita panorâmica que fizemos no dia seguinte a chegada e no outro dia percorremos parte dela a pé para ver sua beleza arquitetônica. Passamos também por todos os pontos mais importantes de Madri como a Plaza de España, o Palácio Real, a Catedral de Almuden, a Plaza Mayor e a Puerta del Sol. Na Plaza de las Ventas poderíamos ter visto uma tourada, pois estávamos na temporada (março a outubro) mas não o fizemos porque isso é repugnante. Vimos ainda o Centro de Arte Reina Sofia e o Museu do Prado. Eu não fui ao Museu do Prado mas no Reina Sofia sim. Algumas pessoas foram ao Prado na tarde livre que tivemos e se encantaram. Outras preferiram ir ao EL Corte Ingles, já visitado em Portugal, o maior magazine da cidade. Foram fazer umas comprinhas. Dudu e eu fomos para a Plaza Mayor onde passamos uma tarde muito agradável. Sobre essa Praça escreverei um verbete próprio porque vale à pena. Tudo o que vi, gostei. Mas lamentei não ter visto outras coisas que gostaria de visto porque sei que me divertiria muito. Por exemplo, eu ia adorar ver um espetáculo de Flamenco no Corral de La Morería. Algumas pessoas foram, mas não no La Moreria, que é o supra sumo do ramo. Eu preferi dormir porque estava exausta. Nunca fui a um Mercado de Pulgas e soube que o de Madri é fascinante (El Rastro) e tem cinco séculos de existência. Também seria um êxtase passar um domingo no Parque El Retiro, mas no domingo não estávamos mais lá. E ainda fazer todo o Roteiro das Tapas e comer de tudo a beira do caminho. Já que não pudemos fazer o roteiro completo, à noite fomos comer uma tortilla espanhola acompanhada de uma caneca de Caña.
Foi em Madri que nos despedimos de nossos amigos mais próximos até então: os dois casais gaúchos, os homens, amigos inseparáveis (um torcedor do Internacional e o outro gremista). Também um casal de Pernambuco, a Ligia e o Armando, ele português de nascimento. Até Madri estávamos sempre juntos, mas aí para resolver um problema maior (falta de espaço para nossas malas, no bagageiro do ônibus) um grupo formado por oito pessoas foi convidado para ficar mais um dia em Madri e se integrar a um grupo menor que chegava. Também fomos convidados, mas recusamos: tínhamos que voltar no dia marcado. Foi triste a despedida. Roberto, um grande cantor, disse adeus entoando antigas melodias. Só voltamos a vê-los em Roma e assim mesmo, rapidamente.
Foto- Hotel Catalonia Moratin)
(série Viajando por ali e aqui/15)
O escritor norteamericano Ernest Hemingway disse que ninguém vai dormir antes do nascer do sol em Madri e se já era assim no tempo em que escreveu isso, imagine hoje. Apesar de ser verdadeiro para muita gente, o que ele disse não se aplicou a mim. Madri é a cidade mais animada da Europa, mas eu escolhi conhecer a Madri diurna e a noite eu deixei para dormir. Mesmo assim a cidade também é uma festa durante o dia e aproveitamos bastante embora não o suficiente. Foi pouco o tempo para fazer tudo o que é possível fazer lá. É preciso voltar para conferir.
O coração de Madri, coração que bate acelerado, fica na Gran Via – a principal avenida dessa cidade, que é a maior da Espanha, além de sua capital. Conhecemos a Gran Via durante a visita panorâmica que fizemos no dia seguinte a chegada e no outro dia percorremos parte dela a pé para ver sua beleza arquitetônica. Passamos também por todos os pontos mais importantes de Madri como a Plaza de España, o Palácio Real, a Catedral de Almuden, a Plaza Mayor e a Puerta del Sol. Na Plaza de las Ventas poderíamos ter visto uma tourada, pois estávamos na temporada (março a outubro) mas não o fizemos porque isso é repugnante. Vimos ainda o Centro de Arte Reina Sofia e o Museu do Prado. Eu não fui ao Museu do Prado mas no Reina Sofia sim. Algumas pessoas foram ao Prado na tarde livre que tivemos e se encantaram. Outras preferiram ir ao EL Corte Ingles, já visitado em Portugal, o maior magazine da cidade. Foram fazer umas comprinhas. Dudu e eu fomos para a Plaza Mayor onde passamos uma tarde muito agradável. Sobre essa Praça escreverei um verbete próprio porque vale à pena. Tudo o que vi, gostei. Mas lamentei não ter visto outras coisas que gostaria de visto porque sei que me divertiria muito. Por exemplo, eu ia adorar ver um espetáculo de Flamenco no Corral de La Morería. Algumas pessoas foram, mas não no La Moreria, que é o supra sumo do ramo. Eu preferi dormir porque estava exausta. Nunca fui a um Mercado de Pulgas e soube que o de Madri é fascinante (El Rastro) e tem cinco séculos de existência. Também seria um êxtase passar um domingo no Parque El Retiro, mas no domingo não estávamos mais lá. E ainda fazer todo o Roteiro das Tapas e comer de tudo a beira do caminho. Já que não pudemos fazer o roteiro completo, à noite fomos comer uma tortilla espanhola acompanhada de uma caneca de Caña.
Foi em Madri que nos despedimos de nossos amigos mais próximos até então: os dois casais gaúchos, os homens, amigos inseparáveis (um torcedor do Internacional e o outro gremista). Também um casal de Pernambuco, a Ligia e o Armando, ele português de nascimento. Até Madri estávamos sempre juntos, mas aí para resolver um problema maior (falta de espaço para nossas malas, no bagageiro do ônibus) um grupo formado por oito pessoas foi convidado para ficar mais um dia em Madri e se integrar a um grupo menor que chegava. Também fomos convidados, mas recusamos: tínhamos que voltar no dia marcado. Foi triste a despedida. Roberto, um grande cantor, disse adeus entoando antigas melodias. Só voltamos a vê-los em Roma e assim mesmo, rapidamente.
Foto- Hotel Catalonia Moratin)