HÁ COISAS QUE CHEGAM DEVAGAR
Hoje acordei com uma letargia que nem a xícara de café levou. Sentei-me na feia poltrona que agora faz parte da garagem e observei que o jornaleiro mudou. Antes ele jogava o jornal lá de cima da moto e este até no telhado conseguia ir parar. Agora ele estaciona a moto e desliza o jornal debaixo do portão. Ah! Este jornaleiro ganha ponto de atitude, mesmo as notícias continuando as que aturdem.
E como estou fragilizada nesta manhã, nada de ler o jornal que deixei ainda ensacolado sobre a mesa. Daqui já leio que “a violência se incorporou à rotina do jovem brasileiro.” Eis o motivo de desejar sempre enormes portões e nem ver tudo a toda hora lá fora... Que assim sobra tempo para agradecer a Deus pelo beijo que recebi nesta manhã enquanto meu corpo ainda não sabia se despertava para o dia ou continuava em busca da noite profunda.
Ainda não abri as janelas da casa, mas me retirei de dentro dela. Talvez se comporte assim as pessoas que incendeiam ônibus. Tire um exemplo disso ai para sua vida se deseja aproveitar bem essa crônica, mas lembre-se que hoje estou fraca e talvez nem desse conta de pedalar um morro empurrando uma bicicleta.
De qualquer forma há tantos passarinhos se aproximando que é impossível não voltar para a beleza que rodeia. Talvez eu recupere minha energia com uma segunda xícara de café e então possa me entregar para o dia com mais vitalidade. Então retornarei a casa, abrirei as janelas e deixarei um novo bem estar entrar. Há coisas que chegam devagar.
www.recantodasletras.com.br/cronicas/1941958
Hoje acordei com uma letargia que nem a xícara de café levou. Sentei-me na feia poltrona que agora faz parte da garagem e observei que o jornaleiro mudou. Antes ele jogava o jornal lá de cima da moto e este até no telhado conseguia ir parar. Agora ele estaciona a moto e desliza o jornal debaixo do portão. Ah! Este jornaleiro ganha ponto de atitude, mesmo as notícias continuando as que aturdem.
E como estou fragilizada nesta manhã, nada de ler o jornal que deixei ainda ensacolado sobre a mesa. Daqui já leio que “a violência se incorporou à rotina do jovem brasileiro.” Eis o motivo de desejar sempre enormes portões e nem ver tudo a toda hora lá fora... Que assim sobra tempo para agradecer a Deus pelo beijo que recebi nesta manhã enquanto meu corpo ainda não sabia se despertava para o dia ou continuava em busca da noite profunda.
Ainda não abri as janelas da casa, mas me retirei de dentro dela. Talvez se comporte assim as pessoas que incendeiam ônibus. Tire um exemplo disso ai para sua vida se deseja aproveitar bem essa crônica, mas lembre-se que hoje estou fraca e talvez nem desse conta de pedalar um morro empurrando uma bicicleta.
De qualquer forma há tantos passarinhos se aproximando que é impossível não voltar para a beleza que rodeia. Talvez eu recupere minha energia com uma segunda xícara de café e então possa me entregar para o dia com mais vitalidade. Então retornarei a casa, abrirei as janelas e deixarei um novo bem estar entrar. Há coisas que chegam devagar.
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