O MUNDO ANIMAL DO SEU NICANOR
Seu Nicanor é uma pessoa que possui corpo e alma de homem do campo. Ele é uma figura pra lá de engraçada. Gosta da mãe-natureza de uma forma tão apegada que dá a nítida impressão que apenas ele é filho dela.
Às vezes ele exagera um pouco na sua forma de pensar e de conceituar as suas idéias. Tanto isso é fato que de vez em quando ele diz que o homem apareceu na Terra por um descuido de Deus e que desse dia em diante nunca mais a mãe-natureza teve sossego.
Segundo ele, a Terra deveria ser o lugar ideal para o homem viver, mas ele (o homem) não se cansa de procurar alguma forma diferente de destruí-la e, como se tudo isso não bastasse, ainda procura atribuir aos animais irracionais um pouco dos seus feitos, defeitos ou características, apesar de se sentir o mais esperto dos animais.
Ele começa a falar do marreco que é a designação comum dos machos das aves anseriformes, da família dos anatídeos e de pequeno porte. Seu nome e/ou sua aparência, muitas vezes são usados para designar as características de um indivíduo corcunda ou de alguém astuto ou matreiro, sendo que essa ave não tem como se defender.
O pato, por sua vez, que também é uma ave da família dos anatídeos, costuma emprestar seu nome para designar a atuação de certo indivíduo mau jogador. Nada tem a ver com aquele “humano” que desde pequeno tem jogado um bom futebol e deverá fazê-lo bem por muito tempo.
O cachorro, que é um animal doméstico considerado o mais fiel para o homem – afirma o Seu Nicanor - de vez em quando tem seu nome usado de forma equivocada para designar indivíduos indignos, canalhas, cafajestes, bem como as atitudes e comportamentos “infiéis” de alguns dos indivíduos em geral.
Há mais alguns nomes de animais quadrúpedes, bípedes, peixes, entre outros, que são utilizados como forma de realçar ou justificar algumas atitudes e comportamentos de seres humanos. Por vezes esses nomes são utilizados a esmo para justificar virilidades, fraquezas e vulgaridades nos relacionamentos e comportamentos sexuais.
O cavalo, o touro e a vaca têm feito queixas horríveis... E, em pelo menos uma vez por semana, têm se reunido nos últimos dias. Pelo que se sabe a respeito dos temas tratados nessas reuniões, eles irão pedir uma participação mais efetiva por parte dos responsáveis pela sociedade protetora dos animais, em face das ofensas e supostas agressões que são atribuídas ao modo de ser de cada um deles.
O cavalo, por sua vez, disse que não gostaria de continuar vendo seu nome usado como sinônimo de indivíduo sem educação, grosseiro e estúpido e nem servindo de intermediário do médium que recebe um guia, nas manifestações da umbanda.
O touro e a vaca têm reagido a tudo isso de forma muito estranha em face do uso equivocado que os humanos têm feito acerca dos seus nomes.
Reiteradas vezes, o touro tem urrado pelos quatro cantos da cerca da fazenda, e não obstante o que os humanos comentam a respeito do adorno que ele carrega na cabeça, em alguns momentos ele até se sente um pouco vaidoso, sobretudo quando tem sido lembrado por esses mesmos humanos quando o assunto é virilidade, tachando-o de robusto e fogoso.
Quanto à vaca, Seu Nicanor diz que ultimamente ela tem se sentido muito constrangida. E, apesar da sua condição de fêmea, grande produtora de leite, alimento esse muito usado na criação dos filhotes dos humanos, alguns desses humanos (adultos) têm usado o nome dela em vão, tentando com isso justificar atitudes levianas e/ou maus comportamentos existentes entre eles, dentro e fora das quatro paredes.
Segundo o Seu Nicanor, o burro, o jumento, o gamo, o macaco, a galinha, a traíra, a piranha, a jararaca e o bagre se abstiveram do direito que tinham de fazer suas queixas. Eles apenas pediram um pouco de calma e de bom senso aos humanos, principalmente quando tencionarem usar alguns desses nomes como forma de xingamentos e/ou ofensas aos seus semelhantes em momentos de descontroles emocionais...
- Os animais não merecem isso! - pilheriou.
Seu Nicanor é uma pessoa que possui corpo e alma de homem do campo. Ele é uma figura pra lá de engraçada. Gosta da mãe-natureza de uma forma tão apegada que dá a nítida impressão que apenas ele é filho dela.
Às vezes ele exagera um pouco na sua forma de pensar e de conceituar as suas idéias. Tanto isso é fato que de vez em quando ele diz que o homem apareceu na Terra por um descuido de Deus e que desse dia em diante nunca mais a mãe-natureza teve sossego.
Segundo ele, a Terra deveria ser o lugar ideal para o homem viver, mas ele (o homem) não se cansa de procurar alguma forma diferente de destruí-la e, como se tudo isso não bastasse, ainda procura atribuir aos animais irracionais um pouco dos seus feitos, defeitos ou características, apesar de se sentir o mais esperto dos animais.
Ele começa a falar do marreco que é a designação comum dos machos das aves anseriformes, da família dos anatídeos e de pequeno porte. Seu nome e/ou sua aparência, muitas vezes são usados para designar as características de um indivíduo corcunda ou de alguém astuto ou matreiro, sendo que essa ave não tem como se defender.
O pato, por sua vez, que também é uma ave da família dos anatídeos, costuma emprestar seu nome para designar a atuação de certo indivíduo mau jogador. Nada tem a ver com aquele “humano” que desde pequeno tem jogado um bom futebol e deverá fazê-lo bem por muito tempo.
O cachorro, que é um animal doméstico considerado o mais fiel para o homem – afirma o Seu Nicanor - de vez em quando tem seu nome usado de forma equivocada para designar indivíduos indignos, canalhas, cafajestes, bem como as atitudes e comportamentos “infiéis” de alguns dos indivíduos em geral.
Há mais alguns nomes de animais quadrúpedes, bípedes, peixes, entre outros, que são utilizados como forma de realçar ou justificar algumas atitudes e comportamentos de seres humanos. Por vezes esses nomes são utilizados a esmo para justificar virilidades, fraquezas e vulgaridades nos relacionamentos e comportamentos sexuais.
O cavalo, o touro e a vaca têm feito queixas horríveis... E, em pelo menos uma vez por semana, têm se reunido nos últimos dias. Pelo que se sabe a respeito dos temas tratados nessas reuniões, eles irão pedir uma participação mais efetiva por parte dos responsáveis pela sociedade protetora dos animais, em face das ofensas e supostas agressões que são atribuídas ao modo de ser de cada um deles.
O cavalo, por sua vez, disse que não gostaria de continuar vendo seu nome usado como sinônimo de indivíduo sem educação, grosseiro e estúpido e nem servindo de intermediário do médium que recebe um guia, nas manifestações da umbanda.
O touro e a vaca têm reagido a tudo isso de forma muito estranha em face do uso equivocado que os humanos têm feito acerca dos seus nomes.
Reiteradas vezes, o touro tem urrado pelos quatro cantos da cerca da fazenda, e não obstante o que os humanos comentam a respeito do adorno que ele carrega na cabeça, em alguns momentos ele até se sente um pouco vaidoso, sobretudo quando tem sido lembrado por esses mesmos humanos quando o assunto é virilidade, tachando-o de robusto e fogoso.
Quanto à vaca, Seu Nicanor diz que ultimamente ela tem se sentido muito constrangida. E, apesar da sua condição de fêmea, grande produtora de leite, alimento esse muito usado na criação dos filhotes dos humanos, alguns desses humanos (adultos) têm usado o nome dela em vão, tentando com isso justificar atitudes levianas e/ou maus comportamentos existentes entre eles, dentro e fora das quatro paredes.
Segundo o Seu Nicanor, o burro, o jumento, o gamo, o macaco, a galinha, a traíra, a piranha, a jararaca e o bagre se abstiveram do direito que tinham de fazer suas queixas. Eles apenas pediram um pouco de calma e de bom senso aos humanos, principalmente quando tencionarem usar alguns desses nomes como forma de xingamentos e/ou ofensas aos seus semelhantes em momentos de descontroles emocionais...
- Os animais não merecem isso! - pilheriou.