Em ordem alfabética: A (da série Viajando por ali e aqui (12)
Aeroporto: Vôo noturno para Lisboa a partir de Guarulhos, aeroporto conhecido de muitos outros vôos, principalmente para outras regiões do Brasil. Sem nenhum atraso apesar desse aeroporto ser um dos que mais atrasam no mundo. Mais uma vez sou enrolada por alguém de fala macia: compro um cartão telefônico internacional por cinqüenta dólares. O cartão funcionou uma única vez após um grande desgaste da minha paciência.Eis o que dá acreditar que todo mundo
seja honesto. Desembarque no aeroporto de Lisboa (Portela) onde nos sentimos em casa, pois encontramos uma nossa velha conhecida – a fila. Retorno pelo aeroporto de Orly, em Paris, depois de rodarmos por grande parte da Europa em não sei quantas rodas. De volta a Lisboa de onde finalmente partimos para o Brasil.
Água – a água é cara na Europa. Uma garrafinha de água custa a bagatela de quatro euros e meio o que já acharíamos caro se fosse aqui no Brasil, o real par a par. Mas o euro vale quase três vezes mais que o real. Exceção feita a Roma, a cidade das fontes, onde as pessoas podem consumir água das fontes públicas e encher suas garrafinhas. Foi bom demais voltar a tomar água da bica.
Alpes – Foi uma das maiores emoções que senti. A visão tridimensional dos Alpes antes do frio, com sua floresta verde, as casinhas penduradas como enfeite de natal em árvore, a água jorrando em filete trouxeram uma paz ao meu coração que só a lembrança de minha pequena cidade é capaz de fazer.
Ambulantes – Vi tantos ambulantes do terceiro mundo no Primeiro Mundo que me conformei com os ambulantes que estão tomando conta de minha cidade.
Amizade – Amizades de viagem são como os amores de verão. Você jura que não vai acabar nunca, mas já se nota o desapego na hora do desembarque onde cada um começa a procurar o seu quadrado. Mas não posso queixar. Tive como companheiros de viagem pessoas interessantíssimas, com as quais seria uma honra continuar a convivência.
Anel – Comprei um, na Suíça. É preto, um material sintético, talvez acrílico, com a inscrição em branco – Maria.Comprei para lembrar-me do grupo que me chamava simplesmente de Maria.Não sei como ainda não o perdi. Está largo.
Anjo – Tenho uma pequena coleção de anjos e adquiri mais dois exemplares. Um anjo português barrigudo que comprei em Fátima e um bem pequenino que comprei em Roma.
Apagão: - Foi em Roma que tivemos um. Mas, se foi no primeiro mundo, é chique. Logo que chegamos ao Hotel, atrasados, pois havíamos nos perdido, fomos jantar. Mal começamos a comer, a luz se apagou e tivemos que comer a luz de velas, o que não foi nada romântico, já que o Hotel não estava preparado. As velas eram aquelas que colocamos em potes transparentes boiando na água e que não iluminam nem os potes. Comemos no escuro, no escuro fomos para os quartos, tomamos banho no escuro sem nenhuma explicação ou pedido de desculpas.
Arco Íris – Atravessando a Provence, da janela do ônibus, vi um arco íris inesquecível. Lembrei-me de meus tempos de menina e das crenças que envolvem o arco íris. O pote de ouro onde ele começa e acaba, o perigo de passar por baixo – troca-se de sexo.
Arco do Triunfo: Passamos por ele várias vezes, em Paris. O ônibus ia em sua direção e tínhamos a impressão de que passaríamos por baixo. Aí, ele virava a direita e seguíamos nosso caminho.
Automóvel – apaixonei-me pelos coloridos carrinhos de dois lugares que víamos por toda parte. Acho que se chamam Smart. Estacionavam facilmente em qualquer lugar,mesmo no trânsito caótico de Roma. Tornou-se o único item da minha lista de objetos de desejo.
Avental - Depois que resolvi virar cozinheira dos domingos aventais são meus objetos de desejo. Comprei um em Roma. É preto com estampas de pães. Afinal sou padeira também. Devia ter comprado mais. Devia ter trazido um de cada cidade. Arrependi de não ter feito isso.
Avião- Voamos pela TAP.Considerando-se que viajamos na classe econômica, foi até confortável. Uma boa refeição, que para quem está acostumada com os lanchinhos dos vôos nacionais foi uma surpresa. Na ida quase não dormi acompanhando o vôo pelo pequeno computador instalado na poltrona de frente. Na volta, só acordei quando me acordaram, com o café da manhã e aquele lencinho úmido e aquecido que nos dão para desamarrotar o rosto.
Azeitona- da melhor qualidade. Nunca comi tão macias. E seu subproduto o azeite, farto e saboroso em todas as mesas, principalmente da Península Ibérica.
Aeroporto: Vôo noturno para Lisboa a partir de Guarulhos, aeroporto conhecido de muitos outros vôos, principalmente para outras regiões do Brasil. Sem nenhum atraso apesar desse aeroporto ser um dos que mais atrasam no mundo. Mais uma vez sou enrolada por alguém de fala macia: compro um cartão telefônico internacional por cinqüenta dólares. O cartão funcionou uma única vez após um grande desgaste da minha paciência.Eis o que dá acreditar que todo mundo
seja honesto. Desembarque no aeroporto de Lisboa (Portela) onde nos sentimos em casa, pois encontramos uma nossa velha conhecida – a fila. Retorno pelo aeroporto de Orly, em Paris, depois de rodarmos por grande parte da Europa em não sei quantas rodas. De volta a Lisboa de onde finalmente partimos para o Brasil.
Água – a água é cara na Europa. Uma garrafinha de água custa a bagatela de quatro euros e meio o que já acharíamos caro se fosse aqui no Brasil, o real par a par. Mas o euro vale quase três vezes mais que o real. Exceção feita a Roma, a cidade das fontes, onde as pessoas podem consumir água das fontes públicas e encher suas garrafinhas. Foi bom demais voltar a tomar água da bica.
Alpes – Foi uma das maiores emoções que senti. A visão tridimensional dos Alpes antes do frio, com sua floresta verde, as casinhas penduradas como enfeite de natal em árvore, a água jorrando em filete trouxeram uma paz ao meu coração que só a lembrança de minha pequena cidade é capaz de fazer.
Ambulantes – Vi tantos ambulantes do terceiro mundo no Primeiro Mundo que me conformei com os ambulantes que estão tomando conta de minha cidade.
Amizade – Amizades de viagem são como os amores de verão. Você jura que não vai acabar nunca, mas já se nota o desapego na hora do desembarque onde cada um começa a procurar o seu quadrado. Mas não posso queixar. Tive como companheiros de viagem pessoas interessantíssimas, com as quais seria uma honra continuar a convivência.
Anel – Comprei um, na Suíça. É preto, um material sintético, talvez acrílico, com a inscrição em branco – Maria.Comprei para lembrar-me do grupo que me chamava simplesmente de Maria.Não sei como ainda não o perdi. Está largo.
Anjo – Tenho uma pequena coleção de anjos e adquiri mais dois exemplares. Um anjo português barrigudo que comprei em Fátima e um bem pequenino que comprei em Roma.
Apagão: - Foi em Roma que tivemos um. Mas, se foi no primeiro mundo, é chique. Logo que chegamos ao Hotel, atrasados, pois havíamos nos perdido, fomos jantar. Mal começamos a comer, a luz se apagou e tivemos que comer a luz de velas, o que não foi nada romântico, já que o Hotel não estava preparado. As velas eram aquelas que colocamos em potes transparentes boiando na água e que não iluminam nem os potes. Comemos no escuro, no escuro fomos para os quartos, tomamos banho no escuro sem nenhuma explicação ou pedido de desculpas.
Arco Íris – Atravessando a Provence, da janela do ônibus, vi um arco íris inesquecível. Lembrei-me de meus tempos de menina e das crenças que envolvem o arco íris. O pote de ouro onde ele começa e acaba, o perigo de passar por baixo – troca-se de sexo.
Arco do Triunfo: Passamos por ele várias vezes, em Paris. O ônibus ia em sua direção e tínhamos a impressão de que passaríamos por baixo. Aí, ele virava a direita e seguíamos nosso caminho.
Automóvel – apaixonei-me pelos coloridos carrinhos de dois lugares que víamos por toda parte. Acho que se chamam Smart. Estacionavam facilmente em qualquer lugar,mesmo no trânsito caótico de Roma. Tornou-se o único item da minha lista de objetos de desejo.
Avental - Depois que resolvi virar cozinheira dos domingos aventais são meus objetos de desejo. Comprei um em Roma. É preto com estampas de pães. Afinal sou padeira também. Devia ter comprado mais. Devia ter trazido um de cada cidade. Arrependi de não ter feito isso.
Avião- Voamos pela TAP.Considerando-se que viajamos na classe econômica, foi até confortável. Uma boa refeição, que para quem está acostumada com os lanchinhos dos vôos nacionais foi uma surpresa. Na ida quase não dormi acompanhando o vôo pelo pequeno computador instalado na poltrona de frente. Na volta, só acordei quando me acordaram, com o café da manhã e aquele lencinho úmido e aquecido que nos dão para desamarrotar o rosto.
Azeitona- da melhor qualidade. Nunca comi tão macias. E seu subproduto o azeite, farto e saboroso em todas as mesas, principalmente da Península Ibérica.