S A U D A D E
A rapidez do tempo, ao aconchego da vida, tramita na calma, a dor da SAUDADE. Vagueia no intelecto desenvolvido dos sonhos, sinônimo de ficar lá atrás a alegria ao sofrimento.
Dizemos viver, sonhar, vagar, prosperar, angustiar e amar. Dos olhos ao interior do EU, à volta do ontem, como a infância imatura, sem propósitos do futuro. Chega o momento do presente como a certeza do acalanto da dor.
Comunga o viver na união entre a solidariedade da passagem sem rumo, na perspectiva do agora. E, é nele, que a síntese da reflexão, deduz a conclusão de se estacionar no tempo do pretérito. O passado sem retrocesso, a vivência na convivência da experiência, regride intensamente no desperdício do mal conviver para o inconsciente da busca sem volta.
Estaciona sem o bálsamo para acalantar a leveza da felicidade, sem troca para a angústia. E, ela chega! Doída, esmagadora, infértil, sofrida!
QUE SAUDADE! - Dos tempos corridos ligeiramente no relâmpago do hoje como o vendaval a destroçar o existente. Ela abate sofridamente! Envolve a solidão sem meta. Desencadeia na lágrima o desabafo, quando outrora no sorriso regava as forças de conciliar no EGO à ilusória felicidade: DE NÃO SE PERDER, EDIFICAR, APRIMORAR, GANHAR, SORRIR E VENCER.
O horizonte na estampa da aurora ao crepúsculo é a imaginação à retrospectiva do ontem na ausência que ELA chegaria.
Agora o presente vivo, amadurecido, traça as linhas e bem à tona a flor perde o seu perfume, a sonorização da melodia desencadeia, o sol transformado em penumbra perde o seu vigor, brilho, a alma sem luz aclama: SAUDADE!
● Da água mansa, límpida, refrescante, pura, potável.
● Do ar saudável, oxigenado pelo verde do refazimento e inspiração.
● Da produtividade da vida aos frutos dos entes regados pelo amor.
● Da fartura dos sonhos na meta da realização íntima pessoal.
● Das retretas do coração pulsando em versos à certeza do prazer à vida e ao sorriso.
● Da juventude ao acalanto de nunca se envelhecer.
● Da semente ao sabor do fruto da bondade.
● Da religiosidade à fé da esperança.
● Do remoto passado ao avanço da dor do presente.
● Da fantasia da vitória para o fracasso dos ideais.
● Da linha do destino à vasta ilusão da. felicidade.
● Do adeus com a volta do regressar.
● Da saúde à enfermidade para a morte.
● Dos trilhos abertos às estrelas para as alamedas da vida sem saída.
● Da infância ao concretismo da realidade de ser adulto.
● Da fidelidade humana para a traição do submundo.
● Da fertilidade para a procriação da natureza à devastação da destruição.
● Da liberdade, da paz, da ordem ao ódio da guerra.
● Do berço da família à desunião dos filhos.
● Dos pés descalços aos rótulos da incorreta proteção.
● Da brisa calma, sonhadora para o vendaval da tristeza.
Somente no horizonte infinito da SAUDADE os mínimos raios iluminados da satisfação, quando nas horas vivenciava prazerosamente os momentos belos sintetizados no AMOR DA PRÓPRIA VIDA.
Ela não dá passagem, fica, machuca, lacrimeja os olhos, evidencia os desesperos, edita recordações, detalha o belo para o recolhimento. Caleja o interior! Faz refletir o sensível, retrocedendo os espaços... todos os momentos e horas.
Nos instantes da INTERIORIZAÇÃO, ela é a permanência da época, do drama, da história humana, dos conflitos, porque não abstrata, concretiza o hoje para as marcas do amanhã.
De passo a passo no POSITIVISMO da sustentação do EQUILÍBRIO é o símbolo da existência secular, porque sempre será uma verídica:
S A U D A D E !
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CRÔNICA
Fonte: DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor do texto e da ilustração-Foto-(LENITA):
Prof. Roangas -Rodolfo Antonio de Gasapari-
A rapidez do tempo, ao aconchego da vida, tramita na calma, a dor da SAUDADE. Vagueia no intelecto desenvolvido dos sonhos, sinônimo de ficar lá atrás a alegria ao sofrimento.
Dizemos viver, sonhar, vagar, prosperar, angustiar e amar. Dos olhos ao interior do EU, à volta do ontem, como a infância imatura, sem propósitos do futuro. Chega o momento do presente como a certeza do acalanto da dor.
Comunga o viver na união entre a solidariedade da passagem sem rumo, na perspectiva do agora. E, é nele, que a síntese da reflexão, deduz a conclusão de se estacionar no tempo do pretérito. O passado sem retrocesso, a vivência na convivência da experiência, regride intensamente no desperdício do mal conviver para o inconsciente da busca sem volta.
Estaciona sem o bálsamo para acalantar a leveza da felicidade, sem troca para a angústia. E, ela chega! Doída, esmagadora, infértil, sofrida!
QUE SAUDADE! - Dos tempos corridos ligeiramente no relâmpago do hoje como o vendaval a destroçar o existente. Ela abate sofridamente! Envolve a solidão sem meta. Desencadeia na lágrima o desabafo, quando outrora no sorriso regava as forças de conciliar no EGO à ilusória felicidade: DE NÃO SE PERDER, EDIFICAR, APRIMORAR, GANHAR, SORRIR E VENCER.
O horizonte na estampa da aurora ao crepúsculo é a imaginação à retrospectiva do ontem na ausência que ELA chegaria.
Agora o presente vivo, amadurecido, traça as linhas e bem à tona a flor perde o seu perfume, a sonorização da melodia desencadeia, o sol transformado em penumbra perde o seu vigor, brilho, a alma sem luz aclama: SAUDADE!
● Da água mansa, límpida, refrescante, pura, potável.
● Do ar saudável, oxigenado pelo verde do refazimento e inspiração.
● Da produtividade da vida aos frutos dos entes regados pelo amor.
● Da fartura dos sonhos na meta da realização íntima pessoal.
● Das retretas do coração pulsando em versos à certeza do prazer à vida e ao sorriso.
● Da juventude ao acalanto de nunca se envelhecer.
● Da semente ao sabor do fruto da bondade.
● Da religiosidade à fé da esperança.
● Do remoto passado ao avanço da dor do presente.
● Da fantasia da vitória para o fracasso dos ideais.
● Da linha do destino à vasta ilusão da. felicidade.
● Do adeus com a volta do regressar.
● Da saúde à enfermidade para a morte.
● Dos trilhos abertos às estrelas para as alamedas da vida sem saída.
● Da infância ao concretismo da realidade de ser adulto.
● Da fidelidade humana para a traição do submundo.
● Da fertilidade para a procriação da natureza à devastação da destruição.
● Da liberdade, da paz, da ordem ao ódio da guerra.
● Do berço da família à desunião dos filhos.
● Dos pés descalços aos rótulos da incorreta proteção.
● Da brisa calma, sonhadora para o vendaval da tristeza.
Somente no horizonte infinito da SAUDADE os mínimos raios iluminados da satisfação, quando nas horas vivenciava prazerosamente os momentos belos sintetizados no AMOR DA PRÓPRIA VIDA.
Ela não dá passagem, fica, machuca, lacrimeja os olhos, evidencia os desesperos, edita recordações, detalha o belo para o recolhimento. Caleja o interior! Faz refletir o sensível, retrocedendo os espaços... todos os momentos e horas.
Nos instantes da INTERIORIZAÇÃO, ela é a permanência da época, do drama, da história humana, dos conflitos, porque não abstrata, concretiza o hoje para as marcas do amanhã.
De passo a passo no POSITIVISMO da sustentação do EQUILÍBRIO é o símbolo da existência secular, porque sempre será uma verídica:
S A U D A D E !
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CRÔNICA
Fonte: DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor do texto e da ilustração-Foto-(LENITA):
Prof. Roangas -Rodolfo Antonio de Gasapari-