" Z I D A N E "
Quando Zidane, tal qual um touro raivoso, deu a cabeçada no
zagueiro italiano, lamentei. Não pelo zagueiro, eis que pelas cenas antecedentes que vi na TV, o cara merecia de ruim um pouco além. Ele dá um abraço desconsentido no Zidane que se livra com asco da sua presença e caminha uns seis passos e volta colerizado, ouviu algo e de muito grave, só pode ter sido.
Vem a cabeçada e a queda patética do imenso zagueiro,
somente em tamanho. O zagueiro cai como se fosse um monte de estrume.
Naquele momento lamentei sim, pelo Zidane, até então, disparadamente,
o melhor jogador da Copa.
Sou brasileiro mas nem por isso posso deixar de aplaudir o chapeuzinho no Ronaldo que olhou para o céu e tentou acompanhar a trajetória da bola que lhe pregava uma peça.
Deu mais alguns chapeuzinhos que àquela altura se me apresentavam como se fossem aqueles sombreiros mexicanos que retiravam nossos jogadores do brilho do sol, do brilho das estrelas, do brilho da mídia, no mais merecido castigo.
Era o Zidane que criava tudo: arte, beleza e alegria para o seu povo
e os nossos jogadores apáticos que pensavam não se sabe o que:
que ganham milhões? Que são cortejados pela mulherada,
embora feios e falando abobrinhas?
Bem não se sabe por quê...
Mas a mulherada de alma menos favorecida e instinto financeiro acentuado,
sabe que uma ficadinha com um Ronaldinho pode render a glória
como modelo e vai por aí...
Hoje, ainda há pouco, estava almoçando e meu filho foi na cozinha avisar: - advinha quem foi o melhor jogador eleito pela FIFA? Titubeei, senti que era ele, mas tive medo de errar.
Sentindo minha dúvida, meu filho não deixou prosseguir a incerteza e disse:
- foi o Zidane, deu no Globo Esporte, agora!
Foi quem tinha de ser. Uma cabeçada, cartão vermelho e expulsão
não são bons exemplos, mas como deixar de elegê-lo? Seria uma tremenda injustiça, uma vitória do implacável zagueiro italiano.
Viva a França, viva Zidane, viva os que buscam e fazem o melhor;
e também, a comissão da FIFA que não deixou um pequeno incidente ético
macular a verdadeira Justiça.
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Quando Zidane, tal qual um touro raivoso, deu a cabeçada no
zagueiro italiano, lamentei. Não pelo zagueiro, eis que pelas cenas antecedentes que vi na TV, o cara merecia de ruim um pouco além. Ele dá um abraço desconsentido no Zidane que se livra com asco da sua presença e caminha uns seis passos e volta colerizado, ouviu algo e de muito grave, só pode ter sido.
Vem a cabeçada e a queda patética do imenso zagueiro,
somente em tamanho. O zagueiro cai como se fosse um monte de estrume.
Naquele momento lamentei sim, pelo Zidane, até então, disparadamente,
o melhor jogador da Copa.
Sou brasileiro mas nem por isso posso deixar de aplaudir o chapeuzinho no Ronaldo que olhou para o céu e tentou acompanhar a trajetória da bola que lhe pregava uma peça.
Deu mais alguns chapeuzinhos que àquela altura se me apresentavam como se fossem aqueles sombreiros mexicanos que retiravam nossos jogadores do brilho do sol, do brilho das estrelas, do brilho da mídia, no mais merecido castigo.
Era o Zidane que criava tudo: arte, beleza e alegria para o seu povo
e os nossos jogadores apáticos que pensavam não se sabe o que:
que ganham milhões? Que são cortejados pela mulherada,
embora feios e falando abobrinhas?
Bem não se sabe por quê...
Mas a mulherada de alma menos favorecida e instinto financeiro acentuado,
sabe que uma ficadinha com um Ronaldinho pode render a glória
como modelo e vai por aí...
Hoje, ainda há pouco, estava almoçando e meu filho foi na cozinha avisar: - advinha quem foi o melhor jogador eleito pela FIFA? Titubeei, senti que era ele, mas tive medo de errar.
Sentindo minha dúvida, meu filho não deixou prosseguir a incerteza e disse:
- foi o Zidane, deu no Globo Esporte, agora!
Foi quem tinha de ser. Uma cabeçada, cartão vermelho e expulsão
não são bons exemplos, mas como deixar de elegê-lo? Seria uma tremenda injustiça, uma vitória do implacável zagueiro italiano.
Viva a França, viva Zidane, viva os que buscam e fazem o melhor;
e também, a comissão da FIFA que não deixou um pequeno incidente ético
macular a verdadeira Justiça.
evaldodaveiga@yahoo.com.br