O   AMOR 
 
                                                              
 O HOMEM contemporâneo, pese o avanço tecnológico que lhe proporciona mais conforto e prazer, se vê intrigado, aridez íntima, amarguras imensas e profundas, alegria e esperança. Quando não se entrega ao desânimo ou à revolta, se deixa levar pelo fogo das paixões e se entrega ao sexo em desvario, rotulado pelo AMOR.   Muitos sem disposição para amar se sentem frustrados e decepcionados.
 
                                 O que é o AMOR?

Sexo e AMOR têm o mesmo significado?

O AMOR pode auxiliar o HOMEM na solução dos seus graves problemas?

É possível AMAR A VIDA, mesmo assoberbado de lutas e dores?
 
O AMOR é o estágio mais elevado do sentimento. O HOMEM, somente atinge a plenitude da vida quando ele AMA. Enquanto anseia e busca ser amado, foge da responsabilidade de amar e padece infância emocional.

A expressão AMOR sofre a desvalorização do seu significado para experimentar a decomposição do tormento sexual, que não passa de instinto em desgoverno.

Sem dúvida, o sexo amparado pelo AMOR caracteriza a superioridade do ser facultando-lhe harmonia íntima e perfeita intercâmbio das aspirações elevadas de si mesmo e dos outros.

Quando o desânimo abatido pela solidão e incertezas, perguntando ao AMOR, a trilha que se deve tomar, sempre o AMOR responderá com sabedoria como prosseguir, não obstante o céu nublado e os caminhos refeitos pela perplexidade e pelo pavor.

Se sentimos a insensibilidade íntima e sombras carregadas de desencantos para o início do exercício do AMOR, entre os que sofrem através da gentileza, passando do estágio da amizade; poder-se-ia dizer que estamos descobrindo a realidade do AMOR em elevação da tranqüilidade da alma.

Se o céu dos sorrisos está com as estrelas apagadas de alegria, devem-se AMAR, assim mesmo, outros corações estarão claros, percebendo que todo aquele que irradia luz e calor, se aquece e ilumina...permanecendo feliz em qualquer circunstância.
 
HAJA, POIS, O QUE HOUVER... AME SEMPRE!
 
Há uma necessidade de se AMAR a VIDA, conforme os programas existenciais podem apagar a chama da alegria antes que se consuma o combustível do AMOR, porque cada experiência merece muito respeito. As positivas devem oferecer substâncias para que sejam repartidas e as outras mais dolorosas, merecem ser examinadas nas suas causas, afim de que, não necessitem retornar. Há um dever de se considerar a dor como dádiva de salutar efeito para o progresso do PURO E VERDADEIRO AMOR.

Desgraça real é o desconhecimento dos objetivos superiores da existência sem chama iluminada do AMOR COMO BÊNÇÃO!
Não poucas vezes, as lágrimas decorrem-se do ATO FIRME DE AMAR E SONHAR OU DE NUNCA TER AMADO.

A descoberta do AMOR À FRATERNIDADE PURA À RELIGIOSIDADE, em forma de "dogmas" é uma patente na sua existência: ama-se ao próximo em geral, ao amigo, ao carente, necessitado, deficiente... como em todos os momentos de si mesmo.

Quando se SEMEIA O AMOR na busca e conclusão que somos possuídos pela FIDELIDADE DO AMOR é que descobriremos o VERDADEIRO ATO DE AMAR.
O AMOR ADOTADO PELA SOLIDÃO (mesmo não acreditando nisso...) é a prova concreta, quase vazia de arrebanhar algo nunca existido no interior de cada "EU". À primeira vista o AMOR É ILUSÃO porque antes pensávamos estar com a arte cativa às virtudes da FACULDADE DE SE SABER AMAR.

A CHEGADA DO VERDADEIRO AMOR, no propósito íntimo, sem oportunismo é o desespero à vontade de viver e se doar. Ele queima e irradia, ele machuca, mas oferece os destinos de se continuar ao sabor da PLENA FELICIDADE. É a entrega total, cega, desvairada, uma corrida de planos sem fantasias e sim, PURA REALIDADE.

Quando do AMOR ferido, traído... é a definição de não edificação dos gestos e atitudes alheias no preparo da própria consciência ao EXERCÍCIO DO AMOR.
O AMOR à entrega do ENVOLVIMENTO DA ALMA AO CORAÇÃO, praticamente é o desejo por se descobrir nas qualidades do próximo o IDEAL SUBLIME DO AMOR. Aí ele é dádiva patente, a elevação do "EU SUPERIOR", é o sangue pulsando nas próprias veias, como ALIMENTO DO AMOR.

Na procriação, o AMOR é a continuidade das gerações, à hereditariedade... o fruto pela semente germinada de DOIS EM UM SÓ SER ENVOLVIDOS PELA FORTALEZA DO AMOR. É o selo na recordação que do AMOR VERDADEIRO NASCE O FRUTO ou é o presente de se almejar UM FRUTO GERADO PELO AMOR.

Não podemos recuar, porém, nos propósitos superiores da ESCOLHA DO AMOR, sob quaisquer circunstâncias, precisa AMAR A VIDA e aprendermos a TÉCNICA DE SER FELIZ!

 
Concluímos:

 
HAJA, POIS, O QUE HOUVER...AME SEMPRE!



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CRÔNICA
FONTE:DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor da crônica e ilustrações- FOTOS-:
Rodolfo Antonio de Gaspari -(Prof.Roangas)

 
                                      


roangas
Enviado por roangas em 06/11/2009
Reeditado em 19/09/2011
Código do texto: T1908283
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