" Eu e Lairzinha " - (experiência sexual)
Evaldo da Veiga
Estávamos com cinco anos e já conhecíamos
muitas coisas e para conhecer faltavam quase todas rsss
Lairzinha era um amor lindo de gente, mas muito pirracenta,
evocada e brigona.
Celeste, de sete anos, estava roubando sua tranquilidade.
Nas brincadeiras de soldado/bandido,
onde o primeiro vai procurar o segundo que se esconde,
a dupla que Celeste formou comigo
não foi encontrada, desapareceu....
A iniciativa de formação da dupla foi de Celeste,
mas eu podia ter impedido e não impedi...
Lairzinha ficou olhando como se não acreditasse.
Este dia marcou nosso divórcio e o que restou foram
os encontros esporádicos quando a saudade
apertava tanto que o orgulho se submetia à necessidade
do reencontro.
Celeste não sabia quase nada; embora mais velha
dois anos que Lairzinha, poderia ser aluna desta.
Ela também tinha uma desvantagem: de vez em quando
enfiava o dedo no nariz e meio escondido levava à boca.
Lairzinha a chamou de porca e as duas se engalfinharam.
Quem atacou foi Lairzinha e o motivo foi ciúme
e dedo nariz/boca pretexto.
Já que tinha arrancado o primeiro pau da barraca,
Lairzinha resolveu baixar o temporal: mordeu meu dedo
com muita força e manteve-o preso
até o momento que consegui força para retirá-lo
e com ele vieram dois dentinhos de leite cariados, os de frente.
Saiu sangue do meu dedo e muito mais da gengiva
de Lairzinha que dizia repetidas vezes:
- tá vendo, isso é pra você ver...
Me senti culpado e triste, a primeira tristeza amorosa de minha vida.
www.recantodasletras.com.br/autores/evaldodaveiga
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Evaldo da Veiga
Estávamos com cinco anos e já conhecíamos
muitas coisas e para conhecer faltavam quase todas rsss
Lairzinha era um amor lindo de gente, mas muito pirracenta,
evocada e brigona.
Celeste, de sete anos, estava roubando sua tranquilidade.
Nas brincadeiras de soldado/bandido,
onde o primeiro vai procurar o segundo que se esconde,
a dupla que Celeste formou comigo
não foi encontrada, desapareceu....
A iniciativa de formação da dupla foi de Celeste,
mas eu podia ter impedido e não impedi...
Lairzinha ficou olhando como se não acreditasse.
Este dia marcou nosso divórcio e o que restou foram
os encontros esporádicos quando a saudade
apertava tanto que o orgulho se submetia à necessidade
do reencontro.
Celeste não sabia quase nada; embora mais velha
dois anos que Lairzinha, poderia ser aluna desta.
Ela também tinha uma desvantagem: de vez em quando
enfiava o dedo no nariz e meio escondido levava à boca.
Lairzinha a chamou de porca e as duas se engalfinharam.
Quem atacou foi Lairzinha e o motivo foi ciúme
e dedo nariz/boca pretexto.
Já que tinha arrancado o primeiro pau da barraca,
Lairzinha resolveu baixar o temporal: mordeu meu dedo
com muita força e manteve-o preso
até o momento que consegui força para retirá-lo
e com ele vieram dois dentinhos de leite cariados, os de frente.
Saiu sangue do meu dedo e muito mais da gengiva
de Lairzinha que dizia repetidas vezes:
- tá vendo, isso é pra você ver...
Me senti culpado e triste, a primeira tristeza amorosa de minha vida.
www.recantodasletras.com.br/autores/evaldodaveiga
evaldodaveiga@yahoo.com.br