Receio
Como tola que sou, hoje fui conferir meu horóscopo. Nele havia algo como superar uma perda que estaria por vim, ressaltando a humildade exigida aos que não conquistam a vitória.
Esta semana já começou nostálgica, nublada, negativo da que passou. Soa a pessimismo meu, não é? Apenas se trata de um relato do que em mim bateu e ainda atinge. Queria fazer algo por mim, fui impedida. Desejei provar da ilusão de outrora, a realidade puxou-me para a superfície. Agora, aturar mais uma perda? Espero que não seja aquela que há muito está anunciada e, por entre as voltas, não ocorre.
É estranho como algumas falsas sensações podem ser tão seguras. O medo é seguro. Cerca a visão e torna um espaço limitado em tudo que existe. Eu vivi neste limiar. Eu já me joguei dele e caí na instabilidade do além da conta. E nestas idas e vindas dos extremos fui despedindo-me, perdendo e ganhando.
Dos instantes de iluminação que alcancei o discernimento foi o que mais me fez crescer, mais me fez sofrer. O sonho romântico que tive com um causou-me um sentir infinitamente maior que as noites intensas que tive com outro.
Como pode o amor que deixei de viver antes de haver, valer mais que aquele que foi pura entrega? Simples. Achei que estava livre do temor, mas por puro medo experimentei o que sempre quis nos braços da pessoa errada.
Quão patético isto! Temendo o fim, esqueci de começar. Previ o que nós dois seríamos, a dor que sentiria e simplesmente não me permiti viver.
Caro leitor e companheiro do desabafo, sei que poderá estar julgando-me, criticando-me, não conseguindo entender o que/o porquê. Asseguro-lhe que ninguém me julga, critica-me e busca a compreensão do absurdo como agi do que eu. Só compartilho com você estas tolices minhas no intento de impedir que cometa os mesmos erros que eu fiz.
Tema, pois presenciar o medo é inevitável, mas não fuja antes de poder experimentar do que há ao atravessar as tribulações internas e insensatas do receio.
Como tola que sou, hoje fui conferir meu horóscopo. Nele havia algo como superar uma perda que estaria por vim, ressaltando a humildade exigida aos que não conquistam a vitória.
Esta semana já começou nostálgica, nublada, negativo da que passou. Soa a pessimismo meu, não é? Apenas se trata de um relato do que em mim bateu e ainda atinge. Queria fazer algo por mim, fui impedida. Desejei provar da ilusão de outrora, a realidade puxou-me para a superfície. Agora, aturar mais uma perda? Espero que não seja aquela que há muito está anunciada e, por entre as voltas, não ocorre.
É estranho como algumas falsas sensações podem ser tão seguras. O medo é seguro. Cerca a visão e torna um espaço limitado em tudo que existe. Eu vivi neste limiar. Eu já me joguei dele e caí na instabilidade do além da conta. E nestas idas e vindas dos extremos fui despedindo-me, perdendo e ganhando.
Dos instantes de iluminação que alcancei o discernimento foi o que mais me fez crescer, mais me fez sofrer. O sonho romântico que tive com um causou-me um sentir infinitamente maior que as noites intensas que tive com outro.
Como pode o amor que deixei de viver antes de haver, valer mais que aquele que foi pura entrega? Simples. Achei que estava livre do temor, mas por puro medo experimentei o que sempre quis nos braços da pessoa errada.
Quão patético isto! Temendo o fim, esqueci de começar. Previ o que nós dois seríamos, a dor que sentiria e simplesmente não me permiti viver.
Caro leitor e companheiro do desabafo, sei que poderá estar julgando-me, criticando-me, não conseguindo entender o que/o porquê. Asseguro-lhe que ninguém me julga, critica-me e busca a compreensão do absurdo como agi do que eu. Só compartilho com você estas tolices minhas no intento de impedir que cometa os mesmos erros que eu fiz.
Tema, pois presenciar o medo é inevitável, mas não fuja antes de poder experimentar do que há ao atravessar as tribulações internas e insensatas do receio.