Sobre grandes amores
Os mitos humanos verdadeiramente imortalizados em eras distintas comprovam o fascínio sobre o ser humano em possuir por alguns instantes um contato profundo com outro semelhante. Isso é mais que um simples estágio amoroso ou sexual é um universo paralelo em que pessoas completam-se numa estrutura primorosa e sã.
Haveria varias maneiras de contarem-se casos e mais casos na verdade deve-se observar o comportamento relacional e uma expectativa mútua que trabalhe como um relógio natural quase igual a respirar.
Então quando parar de respirar? Essa é a identidade do mistério de necessitar de contato coletivo e ou contato pessoal afeição, carinho, amor, atenção entre outros e outros desejos de ser notadamente reconhecido.
As grandes histórias contam trechos de vidas em grandes minúcias onde realmente é mostrado o grau de necessidade do outro ser escolhido. Isso ainda que seja fantasioso é necessário ao ego humano poder ter algo que se deseje muito, como forma de sustentar o sentido de satisfação no corpo com o desejo da mente. Fazer realizar no mais alto grau de dificuldade é completar todo tanque de prazer.
O amor não se prende a um ser comum nem tão pouco as coisas ou situações é livre despojado de todo e qualquer vínculo, se faz eminente em todo viver é declarado inocente e delicado.
O que calculamos sobre nossos sentimentos de forma geral é sempre inconstante e o amor o é também de certa forma, porque sempre queremos sentir o melhor da vida conosco sempre mais e mais.
A maior e a mais atraente proposta estão ligadas a um desejo de profunda satisfação e muitas vezes esse sentido de completar-se se coloca nessa condição e faz com que pessoas e ou situações coisas deixem seu estado comum para alguns seres, dada a importância gerada por este na sua deficiência ou até falta.
O delírio viciante de sensações produzidas pela satisfação humana pode sucumbir à própria vida.
Não é uma verdade permanente mas, uma condição imposta para alguns seres que dependem inteiramente de concluir-se sensações para realizar a vida como um todo, ou seja faltou algo, alguém, ou um modo de realizar, então esta luta como tantos outros animais por um instinto de sobreviver.
O amor é uma palavra densa que mais uma vez entrega o ser a falta de compreensão da necessidade e do porquê?
A intensidade a duração e o modo de decifrar a sensação é muito particular, observando melhor o modo de interação posso afirmar que é desenvolvido um estado de comunicação permissivo que afeta a profundidade do ser como um todo participando o corpo e a mente envolvendo o lado obscuro da realidade da existência no ritual humano de religiosidade, o espírito é convocado para atestar a força da manifestação do amor.
A existência do sentido em seu contexto é fruto da vida em conjunto é a extensão do desenvolvimento das espécies em sua coletividade dado o conhecimento da semelhança e a necessidade de interagir com os instintos naturais.
Sua real necessidade para todas espécies é fundamentalmente o fluído para todas vidas biológicas mesmo que não conste esse entendimento racional para animais, plantas, microorganismos, vermes ,etc...
Como devemos reconhecer a importante forma de desenvolver esse sentido universal com mais amplitude esse é o ponto primordial do caminho para a razão da vida.