BÉRGSON GURJÃO E SUAS INTERVENÇÕES TERRORISTAS
BÉRGSON GURJÃO E SUAS INTERVENÇÕES TERRORISTAS
Pouco a pouco a ideologia comunista vai tomando conta do País. Comunismo é uma palavra de derivação francesa communisme, cuja sinônima enumeramos abaixo. Qualquer sistema econômico e social baseado na propriedade coletiva, sistema social, político e econômico desenvolvido teoricamente por Karl Marx (v. marxismo), e proposto pelos partidos comunistas como etapa posterior ao socialismo. Qualquer doutrina social, política e econômica que proponha alguma forma de propriedade coletiva dos meios de produção, política ou doutrina dos partidos comunistas, bem como o conjunto dos comunistas, suas organizações, seu programa e sua atuação política. Os idealistas do comunismo vão do castrismo, leninismo, marxismo-leninismo, maoísmo, stalinismo ao trotskismo. Resolvemos inserir aqui o que Lênin afirma em seu livro (Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo - Vladimir Lênin). “Lênin diz:”: "Se a primeira tarefa histórica (...) não podia ser cumprida sem uma vitória ideológica e política completa sobre o oportunismo e o social-chovinismo, a segunda tarefa, que é (...) atrair as massas para essa nova posição (...) não pode ser cumprida sem liquidar o doutrinarismo de esquerda, sem corrigir completamente seus erros, sem desembaraçar-se deles".
A obra de Lênin cumpriu plenamente o seu papel e ajudou os jovens partidos comunistas a derrotarem o esquerdismo em suas fileiras e se forjarem enquanto partidos verdadeiramente revolucionários, capazes de articular os princípios do marxismo e uma prática política ampla e flexível. Um adendo: “A tendência central, a coluna vertebral do anarquismo se encontra representada pelo comunismo anarquista. O anarquismo individualista é, no melhor dos casos, só um fenômeno filosófico e literário, porém não um movimento social. E ocorre frequentemente que os últimos, ao ver-se envolvidos em política, terminam como caprichosos burgueses (tal qual Tucker e outros individualistas). O Grupo de Anarquistas Russos no Estrangeiro nunca tem perdido de vista essa última questão. Em uma série de artigos publicados no Dielo Trouda, seu ponto de vista tem sido parcialmente exposto em assuntos de particular importância para um programa: a relação do anarquismo com a luta das classes dos explorados, sindicalismo revolucionário, o período de transição, etc. Nossa próxima tarefa será chegar a uma clara formulação de todas essas posições e princípios para logo expô-los em uma plataforma organizativa mais ou menos acabada, a qual servirá de base para unir certo número de militantes e grupos em uma mesma organização. Esta última, por sua vez, servirá de trampolim para uma fusão mais completa das forças do movimento anarquista. Esta é, então, o caminho que temos escolhido para a resolução do problema organizativo.
Não é nossa intenção proceder, nesta ocasião, com um re-exame total de valores ou a elaboração de novas posições. Nossa visão é que qualquer coisa necessária para a construção de uma organização anarquista, fundada sob uma plataforma dada, pode ser encontrada no Comunismo Libertário que expõe a luta de classes, a liberdade e a igualdade de todos os trabalhadores, e que encontra sua realização na Comuna anarquista. Comunismo (ou mesmo socialismo, que, aliás, melhor se aplica aqui) libertário é a vertente anarquista da tradicional esquerda proletária, compreendendo-se como tradicional esquerda proletária o real socialismo nascido na primeira metade do século XIX com a ascensão do industrialismo e do pensamento liberal e capitalista burguês. A partir de então, os Trabalhadores, extremamente humilhados e explorados nas fábricas, algo, digamos, "novo" para o ser humano, com seu primeiro contato com as fábricas e as consequencias do ideal burguês, se rebelaram e começaram a defender a sobrevivência de sua classe e também os anseios coletivos.
Em Cuba, ao tomar o poder, Fidel iniciou uma dura represália ao então fortíssimo movimento operário socialista libertário; na Espanha os marxistas estavam no poder com uma política instável e vulnerável a ataques reacionários e fascistas de Franco, então os anarquistas (mais de um milhão de operários) tomaram as fábricas e várias cidades espanholas implantando a autogestão com receio de Franco atacar, o que aconteceu e resistiram mais de um ano (em meio à autogestão operária resistiram ao fascismo, nazismo, capitalismo, Igreja e ao socialismo da URSS); no Brasil, o maior movimento operário, desde seu início até a década de 30 era o anarcossindicalismo, quando, com a criação do PCB e o nascimento do Estado Novo fora oprimido violentamente tornando-se totalmente fraco; dentre outros fatos. Terrorismo é uma estratégia política que consiste no uso de violência, física ou psicológica, em tempos de paz, por indivíduos ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida, através de ataques a um governo ou à população que o legitimou, de modo que os estragos psicológicos ultrapassem largamente o círculo das vítimas, para incluir o resto da população do território.
A guerra de guerrilhas é frequentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins, fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos aos civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar que uma forma de terrorismo. Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos da América de 1988 existe uma centena de definições da palavra terrorismo. A inexistência de um conceito amplamente aceito pela comunidade internacional e pelos estudiosos do tema significa que o terrorismo não é um fenômeno entendido da mesma forma, por todos os indivíduos, independente do contexto histórico, geográfico, social e político. (Segundo Laqueur, nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história A Guerrilha palavra que deriva do espanhol guerrilla, “pequena guerra”) é um tipo de guerra não convencional no qual o principal estratagema é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros. Pode se constituir também como uma movimentação híbrida, ou seja, ora centralizada por uma atitude bélica cujo aspecto pode ser colaboracionista com as forças regulares de determinadas regiões, e ora pode se dá o enfrentamento sem conexão com qualquer força armada regular.
Presume-se que tenha sido utilizada a palavra guerrilha (guerrilla) pela primeira vez na Guerra Peninsular contra a invasão napoleônica a Portugal e Espanha, entre 1808 e 1812, embora as técnicas guerrilheiras remontem da antigüidade. Portanto, o termo passou a ser utilizado a partir da sua origem ibérica, tendo sua grafia original preservada em muitos idiomas. A guerra de guerrilhas também recebeu outras denominações. Na América Latina, por exemplo, foi chamada de montonera no Rio da Prata e bola no México, entre outras nomenclaturas que não prevaleceram. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento guerrilheiro existente na região amazônica brasileira, ao longo do rio Araguaia, entre fins da década de 60 e a primeira metade da década de 70. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B), uma dissidência armada do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tinha como o objetivo fomentar uma revolução socialista, a ser iniciado no campo, contra a ditadura militar instalada no Brasil na época, baseado nas experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa. Combatida pelo exército a partir de 1972, quando vários de seus integrantes já haviam se estabelecido na região há pelo menos seis anos, o palco das operações de combate entre a guerrilha e o Exército se deu onde os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira.
Seu nome vem do fato de se localizar as margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio). Estima-se que o movimento, que pretendia derrubar o governo militar, fomentando um levante da população, primeiro rural e depois urbana, e instalar um governo comunista no Brasil, era composto por cerca de oitenta guerrilheiros sendo que, destes, menos de vinte sobreviveram, entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972, ainda na primeira fase das operações militares. A grande maioria dos combatentes, formada principalmente por ex-estudantes universitários e profissionais liberais, foi morta em combate na selva ou executada após sua prisão pelos militares, durante as operações finais, em 1973 e 1974. Mais de cinquenta deles são considerados ainda hoje como desaparecidos políticos. Desconhecida do restante do país na época em que ocorreu protegida por uma cortina de silêncio e censura a que o movimento e as operações militares contra ela foram submetidos, os detalhes sobre a guerrilha só começaram a aparecer cerca de vinte anos após sua extinção pelas Forças Armadas, já no período democrático brasileiro.
Para preparar o teatro de operações, o comandante mandou construir uma rodovia com cerca de 30 km de extensão. Segundo os militares ela era necessária para que fosse executado o deslocamento de tropas. A área dominada pelos guerrilheiros abrangia em torno de sete mil quilômetros quadrados, indo da cidade de Xambioá até no sul do Pará, nas proximidades de Marabá. O general Olavo Viana Moog exerceu o comando tático das operações e o general Hugo Abreu também comandou ações para pôr fim ao movimento. Do lado da guerrilha, os principais comandantes foram Maurício Grabois e João Amazonas, que eram oriundos do PCB e que haviam sido presos na década de 1930 durante a imposição do Estado Novo. Por uma questão de segurança do grupo, os guerrilheiros não tinham identificações. Seus nomes nunca eram revelados, usando desta forma nomes e identificações falsas. Sabe-se, porém, que muitos eram estudantes e profissionais liberais que haviam participado de manifestações (passeatas) contra o regime na década de 1960. A formação dos líderes principais era universitária (médicos e engenheiros), sendo desconhecida então pela inteligência do exército. Contudo, os guerrilheiros tratavam a ocupação valendo-se da linha de Ernesto Guevara, tentando conquistar a população com atitudes assistencialistas, posto que o estado fosse ausente na região.
Após um ano de atuação os grupos lá estacionados, já julgavam possuir condições de articulação da população em curto período com mobilização para defesas, baseadas nas táticas empregadas por Ho Chi Min no Vietnã e em Cuba, por Fidel Castro. Ocorre que, contrariamente ao esperado, os guerrilheiros não encontraram o apoio necessário na população local, bem como de seus próprios pares em outras regiões do país, ficando praticamente isolados na selva, lutando quase sem recursos. O trabalho da inteligência do exército foi bem executado, mas inicialmente faltaram os efetivos operacionais necessários à repressão, e aí começaram os problemas no país. O chefe da agência do SNI na época General Carlos Alberto da Fontoura determinou o imediato fechamento da área e início das operações militares. Como os senhores podem verificar os guerrilheiros mais atuantes apesar do assistencialismo não convenceu a população local e o mais estranho que os próprios pares dos guerrilheiros mantiveram contrário a decisão da guerrilha para derrubada do governo militar. Dentro destes movimentos não existem santos, a ideologia de cada um é defendia com unhas e dentes e já pensaram se estes pretensos brasileiros tivessem conseguido seus intentos como estaria nossa pátria hoje. Estão fazendo muito auê sobre o caso do cearense Bérgson Gurjão que pelos noticiários será sepultado com honras de Estado. Será que esse rapaz foi um herói. Muitas vezes a mídia declina para o outro lado unicamente com fins comerciais como fez o jornal O Povo de Fortaleza, que dedicou quase cem por cento do jornal em homenagem a um guerrilheiro. Acho que nenhum cearense considerado herói teve a recepção dada pela mídia marrom do jornal O Povo.
Isso nos envergonha como jornalista e homem de mídia. Por ação dos próprios terroristas que mudaram suas identidades está se tornando tarefa difícil de encontrar novas ossadas. Indaga-se: “Será que O Ministério da Justiça e o Secretário dos Direitos Humanos não procuraram as ossadas das vitimas do lado contrário, pois inúmeras baixas aconteceram no âmbito das Forças Armadas. Queremos ressaltar o apoio do site Wikipédia com auxílio da construção desta matéria, bem como do blog http://textosmal.blogspot.com/2009/08/um-pouco-sobre-comunismo-libertario.html//. O problema é que desvirtuaram a finalidade dos Direitos Humanos, bem como o Código da Infância e da Adolescência. Bérgson Gurjão Farias (Fortaleza, 17 de maio de 1947 – morreu no Araguaia, em maio de 1972) foi um ativista e guerrilheiro brasileiro, integrante do Partido Comunista do Brasil e da Guerrilha do Araguaia. Ex-estudante de química na Universidade Federal do Ceará, ocupava a vice-presidência do Diretório Central dos Estudantes da universidade quando foi preso durante o XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, São Paulo, em outubro de 1968, e expulso da faculdade. Condenado a dois anos de prisão à revelia em 1969, Bérgson caiu na clandestinidade após ser ferido durante manifestações estudantis no Estado e foi enviado pelo partido para engrossar o contingente de militantes na área rural do Araguaia, onde se pretendia criar uma guerrilha no campo contra a ditadura militar brasileira da época.
Bérgson foi um dos primeiros integrantes do PCdoB a instalar-se na região. Usando o codinome 'Jorge' e com grande espírito de liderança, ele exerceu funções de comando no Destacamento C da guerrilha, na área de Caianos. Em maio de 1972, ainda durante as primeiras ações da ofensiva militar na região, Bérgson veio a ser o primeiro morto entre os guerrilheiros da Araguaia. Metralhado num tiroteio acontecido durante emboscada, em que foi traído por camponeses amigos de quem ia comprar rolo de fumo e suprimentos, foi levado ferido para a base militar montada em Xambioá e morto a golpes de baioneta. Seu corpo, pendurado numa árvore e todo deformado, foi chutado e cuspido pelos soldados mobilizados na caça aos guerrilheiros. Como a Guerrilha do Araguaia era um segredo do governo militar, que negou por vários anos sua simples existência, e sempre se recusou a dar qualquer declaração sobre os guerrilheiros mortos no conflito, mesmo depois que as histórias sobre ela vieram à tona, Bérgson passou mais cerca de trinta anos dado como desaparecido político.
Finalmente, em julho de 2009, ossadas encontradas nos anos 90 no cemitério de Xambioá, foram identificadas como sendo de Bérgson. Junto com Maria Lúcia Petit, ele tornou-se o único guerrilheiro morto no Araguaia identificado através de exames de DNA. Existe muita encenação por traz dos guerrilheiros do Araguaia. Acusar só por acusar não cabeça na cabeça de ninguém. Qual o ser humano bem estabelecido cursando uma faculdade e vai expulso por seus ideais terroristas e ainda resolve se meter em movimentos de badernas. Vejam que prisões aconteceram já no governo de Getúlio Vargas. Quando um filho não pensa e se insere no terrorismo o sofrimento vai recair sobre os pais e a família, e o causador do sofrimento não foi as Forças Armadas e sim o idealismo de Bérgson Gurjão. Do site: http://www.ternuma.com.br/aragua.htm#guerra/imantamos a seguinte introdução: As frequentes reportagens sobre a “Guerrilha do Araguaia”, de autoria de uma parcela da imprensa autodenominada de investigativa, vêm alimentando ressentimentos e ódios represados que o passar de mais de três décadas ainda não conjurou. A abordagem do assunto, quase sempre unilateral por falta de profundidade ou por facciosismo, privilegia uma esquerda melindrada e revanchista, não contemplando as forças legais com a isenção que deveria cercar a análise de um momento político importante da História recente do País. Por outro lado, o silêncio que o Exército Brasileiro insiste em manter sobre o tema reforça o peso do relato de vertente única e estimula a crença no assentimento de culpa por acusações de desmandos e crueldades. O Grupo Terrorismo Nunca Mais (TERNUMA), com base nos princípios programáticos pelos quais existe e julgando-se apto a discutir o assunto com objetividade, propõe apresentar a sua visão, de forma a contribuir para o estabelecimento definitivo da verdade, apontando para o público leitor as veleidades e paixões que turvam a realidade histórica.
Assim, o TERNUMA analisará a matéria em três capítulos, enfocando a atuação dos contendores com base nas premissas político-doutrinárias que nortearam as ações, comentando alguns desvios sobre o conflito e concluirá no quarto capítulo com uma interpretação crítica. Sabem por que tais fatos acontecem pelo simples jabá que é um câncer que se encontra inseridos na mídia nacional. É lógico que temos profissionais honestos e capacitados para tal mister. Cabe ressaltar que todo o trabalho baseou-se na pesquisa de documentos e publicações da Internet, em depoimentos e artigos jornalísticos e na experiência pessoal de integrantes do Grupo, sem o apoio oficial ou consentido das partes litigantes. Os nomes e fatos relatados são de domínio geral e, portanto, não se encontram protegidos por nenhuma legislação sobre assuntos sigilosos, nem se restringem ao conhecimento exclusivo de personalidades ou entidades públicas ou privadas. Vamos de ficar de olhos arregalados, pois é muito estranho um País conseguir três competições de muita importância sem ter que arcar com nada. Tivemos os Jogos Pan-americanos, a Copa do Mundo em 2010 e agora os jogos Olímpicos em 2016. Ninguém oferece tantas oportunidades em vão e estes acontecimentos podem soar mal e ter como respaldo a sucessão do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Pensem nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE