Biorritmos.

Um mosquito me acordou de manhãzinha com a sua serenata.

Não achei que fosse motivo para matá-lo, apesar de preferir acordar com o sol invadindo o meu quarto.

Não tenho nada contra quem prefira ou precise acordar cedinho, mas, o meu biorritmo é outro.

O coitado do mosquito deve ter passado a noite em claro tentando pouso num espaço nutritivo. O serzinho lutador me acordou com o seu grito de guerra! – um heróico e bravo mosquito não merece morrer: cedi-lhe o quarto.

Que dia lindo! Céu azul, nuvens esparsas, agradável manhã de setembro.

No meio da semana a Cidade ainda está tranqüila.

O mar deve estar gelado; mesmo assim no final de semana será invadido.

Prefiro dias normais, Cidade calma, acordar depois das nove, dormir depois das duas da manhã – Sem mosquito ou qualquer grilo!

Cada qual tem o seu biorritmo e é bom que seja assim.

O que seria do Mundo se ninguém produzisse após as 18 ou antes das 7 horas da manhã?

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 24/09/2009
Reeditado em 05/02/2011
Código do texto: T1829426
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