Biorritmos.
Um mosquito me acordou de manhãzinha com a sua serenata.
Não achei que fosse motivo para matá-lo, apesar de preferir acordar com o sol invadindo o meu quarto.
Não tenho nada contra quem prefira ou precise acordar cedinho, mas, o meu biorritmo é outro.
O coitado do mosquito deve ter passado a noite em claro tentando pouso num espaço nutritivo. O serzinho lutador me acordou com o seu grito de guerra! – um heróico e bravo mosquito não merece morrer: cedi-lhe o quarto.
Que dia lindo! Céu azul, nuvens esparsas, agradável manhã de setembro.
No meio da semana a Cidade ainda está tranqüila.
O mar deve estar gelado; mesmo assim no final de semana será invadido.
Prefiro dias normais, Cidade calma, acordar depois das nove, dormir depois das duas da manhã – Sem mosquito ou qualquer grilo!
Cada qual tem o seu biorritmo e é bom que seja assim.
O que seria do Mundo se ninguém produzisse após as 18 ou antes das 7 horas da manhã?