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EU NÃO MUDARIA NADINHA DE NADA!



Eu não mudaria nada. Nem as cores, nem os perfumes, o brilho, o frio intenso ou calor excessivo. Tampouco as horas alegres se forem menos do que desejo ou aquelas chorosas mais do esperado. Não mudaria os momentos de intenso prazer nem mesmo os adeuses compridos como os raios de Sol esticados que se espicham para alcançar todos os cantinhos do mundo.

Também não mudaria os dias que desejei morrer por amor e as ofensas que levei pela cara de graça sem ter culpa. Não mudaria, pois em momentos difícieis assim foi que aprendi a sublimar os males e devolver ao mundo girassóis
de compaixão. Quando querem que eu me sinta diminuída é justo quando mais cresço em amor, piedade, compreensão. Por isso acho lindo demais esse mundão de meu Deus do céu! Não precisa mudar nadinha, não meu Senhor. Está bom assim!

Aprendi durante minhas caminhadas tortas que as horas alegres servem como lembranças, para recordar dos júbilos em horas não tão boas assim e, as horas tristes, servem para o crescimento, amadurecimento e mais ainda para se valorizar os momentos de felicidades. Para que aproveitemos o máximo deles, pois haverá sempre o dia em que as boas lembranças, a gostosa saudade é que aliviarão os dias tristes que parecem não ter mais fim. Dor é assim, quando se instala, gruda, faz morada e só aquele restinho de raio de Sol dos dias de sorriso fácil será capaz de mandar a tristeza para onde o coração não alcance.

Não! Não mudaria nada no mundo e no meu coração. Não importa se me afogo em lágrimas, uma hora um sorriso se faz ponte e me faz atravessar o “vale de lágrimas” para encontrar um remanso, para me mostrar o caminho de cores lilases, das minhas rosas amarelas, do canto lindo e melancólico da sabiá laranjeira livre lá no alto da mangueira.

Um sorriso tão iluminado capaz de secar as lágrimas dos olhos e as mágoas do coração que se encheu de incertezas.Tenho visto a vida de uma tonalidade que nunca havia provado antes como a boca que prova a primeira vez de um beijo docinho que fica anos e anos na cabeça fazendo viagem, mostrando como são belos todos os presentes nos ofertado pela natureza.

De repente olho para tudo ao meu redor e percebo o quanto tudo é perfeito. Todas as cores, aromas e formas, as luzes naturais, o mar com seu sussurro, ora calmaria, ora bravio. E o vento que me acarinha e desalinha meus cabelos finos, embaralha-me os fios e desembaralha meus pensamentos.
 
E voo em mente, onde sinto que está tudo tão belo e perfeito, mas sei que tudo à minha volta se mostra tão encantador é porque bonito se faz agora o meu interior, pois é viajando para dentro de mim é que encontro forças e motivos para querer ser feliz. Então aproveito a vida linda e dadivosa como um presente que vou desembrulhando aos poucos tendo a cada dia uma nova surpresa.

Vejo a vida com os olhos interior e aproveito tudo. A felicidade é uma busca e só a conquista quem não desiste dela. Eu não desisto nunca! Sinto estar sempre a um passo do Paraíso, mesmo em dias descoloridos porque as lembranças das boas horas vividas me ajudam a ver cores onde não existem... E sou feliz por isso!rs


Esta crônica dedico ao querido amigo Leandro César que tem a alma transparente e visão cristalina da vida!rs