MEU LIVRO, FINALMENTE!

     Após um  "longo e tenebroso inverno" recebi neste final de semana o meu primeiro livro. Vou tentar contar a vocês todos os "lances" dessa espera: prá começo de conversa o livro veio do Rio de Janeiro para Maringá e na primeira remessa, foi  enviado para o meu endereço anterior, do qual eu já havia mudado há quase um ano. O Correio foi lá três vezes e não me achou (logicamente). Depois disso, mandaram a encomenda de volta para o Rio de Janeiro. E eu aqui na maior ansiedade, esperando o livro. 
     Nem preciso dizer que, enquanto esperava,  fui em todas as agências de Correio da cidade, procurando por uma encomenda em meu nome. Não encontrei nada. E dá-lhe email para a editora: cadê meus livros, quero meus livros, onde estão meus livros?
     Até descobrir que "focinho de porco não é tomada", o tempo foi passando.
     Eu, uma genuína filha de paraibanos, sangue quente nas veias, fui perdendo a paciência. À essa altura, já havia pago toda a "encomenda".
     Como tudo foi feito via internet, eu não tinha recibo algum que comprovasse isso, a não ser os tíquets de transferência bancaria que guardei ao efetuar os pagamentos. Não tinha um contrato assinado em mãos, nada.
     Pensei em ir ao Procon, pensei em ir ao Rio de Janeiro, pensei uma pá de coisas. Até achar que eu havia caído no "conto do vigário" ou melhor dizendo, no "conto da editora" eu pensei. Sim, porque na internet todos os dias vemos um ou outro caindo em alguma cilada. E eu não estou imune a isso.
     Pensei ainda que esse sofrimento todo é parte do "carma" de ser corinthiana. Porque tudo, "absolutamente tudo" para um corinthiano não vem sem uma boa dose de sofrimento. E é isso que faz a gente perseverar.
     Perdida por um, perdida por mil, comecei a "apelar".
     Mandei uma porção de emails para a editora, daqueles bem malcriadinhos, dizendo tudo o que eu estava pensando. Objetiva, curta e grossa, como uma boa filha de "paraíba" sabe ser.
     Depois de perceber o engano, ficaram esperando a encomenda voltar para reenviar. Como eu trabalho o dia todo, pensei: mesmo que dessa vez eles mandem no endereço correto, o Correio vai vir aqui três vezes e não vai me encontrar.  E aí meus livrinhos vão ficar, indo e vindo para o Rio de Janeiro até quando?
     Na hora mandei outro email para a editora (aff, eu enchi o "saco" desse pessoal, rs) dizendo para reenviar o livro no endereço da minha mãe, pois lá tem gente em casa todo dia.
     E assim (aleluia!) recebi no último sábado os meus livrinhos, azuis, lindos e tão esperados! Ainda bem que toda essa confusão não tirou a minha adrenalina de ver, finalmente, materializado o meu sonho de tantos anos! Uma emoção que só quem já viveu sabe descrever.
     Desencontros à parte, tenho que reconhecer a qualidade gráfica (impecável) da editora. Vou retirar o que disse quanto ao "conto do vigário" (leia-se "da editora").     
     Quanto ao responsável pela atualização de endereços... esse não retiro nadinha.
      Mas que essa novela dá outro livro, isso dá!