A IMPLOSÃO DO COLISEU

Essa história quem me contou foi uma amiga minha arquiteta, que escreve também aqui no Recanto mas não teve peito ( no sentido figurado é claro) de descrever o fato.

Ela foi convidada pelo ex-presidente Itamar, quando foi embaixador do Brasil na Itália, para fazer umas remodelações na L’Ambasciata de Brasile - Piazza Navona, 14.

Afinal ela tinha grande experiência em restauração de casas e igrejas na cidade histórica de Pirenópolis, aqui pertinho de Brasília.

Em Roma, a Arquiteta Maria (vamos chamá-la assim pra não identificá-la) teve acesso a alguns documentos que mostravam uma negociação que vinha sendo praticada com uma certa heterodoxia, digamos assim.

O argumento era simples, se em Brasília haviam sido demolidas algumas construções que há cerca de 20 a 30 anos estavam abandonadas, por que não aproveitar e construir um belo e moderno shopping center em uma valorizadíssima área o centro de Roma? Afinal o edifício, se é que se poder chamar aquela ruína de edifício, estava sem reforma há mais de dois mil anos.

Os proponentes eram um grupo de construtores brasileiros. Um era ex-senador cassado, que estava atualmente mais ligado às atividades futebolísticas, outro, infelizmente falecido, era uma sonhador, construía castelos e palácios de areia. Finalmente o último, com mais poder, tinha herdado uma cidade inteira devido a laços familiares com um falecido e querido ex-presidente.

Pelo lado italiano o sócio seria o riquíssimo empresário e atual Primeiro Ministro.

O projeto já tinha sido aprovado pelo IPHAN lá deles quando recentemente surgiu um impasse.

Berlusconi foi flagrado por um desses paparazzo quando, num arroubo de machismo italiano, simulou ema “encoxada”em uma desatenta policial que aplicava multas em carros estacionados em lugares indevidos. A imprensa mundial caiu de pau (êpa) em sua excelência.

Silvio teve de vir a público se desculpar, muito embora seu sorriso cínico não demonstrasse nenhum arrependimento.

O impasse, como vinha falando, é que o Primeiro Ministro exigiu ficar com a cobertura do edifício para praticar suas libidinagens, e dar uma “rapidinha” sem precisar tirar as policiais de serviço.

As negociações prosseguem, segundo minha amiga.

Wilson Pereira
Enviado por Wilson Pereira em 24/08/2009
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