Meu erro
Como seria bom se tivéssemos um corretor de erros.
É um tipo do corretor ortográfico
Apertássemos uma tecla e revisaria tudo o que fizemos
E corrigiria a tempo, antes que o próprio tempo amarelasse.
Como seria bom se não errássemos
Talvez nem mais estivéssemos aqui, no mundo, neste mundo.
Que sei que estamos para evoluir, crescermos espiritualmente.
Somos o que fizemos, colhemos das sementes que plantamos.
Pena que às vezes é tarde para aprendermos
O quanto não perderíamos, se tivéssemos aprendido a não errar.
Mas somos falhos, conscientemente falhos.
E mesmo assim insistimos nos erros
Acho que faz parte de nossas teimosias
Lembro que só parei de botar o dedo na tomada quando pequeno
Quando realmente levei um tremendo choque
Assim ainda nos dias de hoje
Quando levamos um tremendo choque
Que percebemos que fizemos algo errado
Tipo enfiar o dedo na tomada
O Choque ai mudou de real para sentimental
A tomada não foi o algoz dessa vez
Foi quem se magoou quem sofreu pelo nosso feito.
E quem sofreu, ainda aprendendo como nós.
Ainda sofre por não se desvencilhar da mágoa, do rancor.
E está tudo escrito, bem explicadinho.
Amar ao teu próximo como a ti mesmo.
Amando, respeitando, perdoando
E perdoar não setenta e sete vezes e sim quantas for necessário.
Pois ainda estamos evoluindo
E na evolução sabemos que nem tudo é perfeito
E ainda não inventaram a tecla de auto correção
E se já existe ainda não a descobrimos.