Meu erro

Como seria bom se tivéssemos um corretor de erros.

É um tipo do corretor ortográfico

Apertássemos uma tecla e revisaria tudo o que fizemos

E corrigiria a tempo, antes que o próprio tempo amarelasse.

Como seria bom se não errássemos

Talvez nem mais estivéssemos aqui, no mundo, neste mundo.

Que sei que estamos para evoluir, crescermos espiritualmente.

Somos o que fizemos, colhemos das sementes que plantamos.

Pena que às vezes é tarde para aprendermos

O quanto não perderíamos, se tivéssemos aprendido a não errar.

Mas somos falhos, conscientemente falhos.

E mesmo assim insistimos nos erros

Acho que faz parte de nossas teimosias

Lembro que só parei de botar o dedo na tomada quando pequeno

Quando realmente levei um tremendo choque

Assim ainda nos dias de hoje

Quando levamos um tremendo choque

Que percebemos que fizemos algo errado

Tipo enfiar o dedo na tomada

O Choque ai mudou de real para sentimental

A tomada não foi o algoz dessa vez

Foi quem se magoou quem sofreu pelo nosso feito.

E quem sofreu, ainda aprendendo como nós.

Ainda sofre por não se desvencilhar da mágoa, do rancor.

E está tudo escrito, bem explicadinho.

Amar ao teu próximo como a ti mesmo.

Amando, respeitando, perdoando

E perdoar não setenta e sete vezes e sim quantas for necessário.

Pois ainda estamos evoluindo

E na evolução sabemos que nem tudo é perfeito

E ainda não inventaram a tecla de auto correção

E se já existe ainda não a descobrimos.

Roberto F Storti
Enviado por Roberto F Storti em 16/08/2009
Reeditado em 29/06/2013
Código do texto: T1757147
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