CRÔNICA PARA LEITORES FELIZES
Porque essa crônica é dedicada aos leitores felizes, vou me considerar minha leitora número um. Como estou feliz hoje! Happy birthday sis, onde quer que você esteja ou que você vá!
- Calma lá, passarada! Não me interrompam que esta crônica é séria!
Hoje os passarinhos estão que estão! Faltou pouco e eles não me arrancaram da cama puxando minhas cobertas e tudo. Eu quase cheguei a prosear com eles: - ah! Me deixa ficar aqui só mais um pouquinho, neste leito gostoso e quentinho? Recebia uma piarada de não, de que não podia não. Foi até bom! Fui lá e cumpri minha missão contribuindo com a formação dos jovens do Brasil e voltei mais feliz ainda para casa.
Reparei em como os meninos estavam mais lindos. Uns com os cabelos mais curtos e outros com cortes diferentes. As moças estavam mais vaidosas, outras mais caladas e outras mais prosas. Tudo parecia rimar com os passarinhos, mas vamos mudar este papo para as lavadeiras.
Mas antes disto como estão vocês? Continuam felizes? Se não continuam parem de ler! Há uma nova lei no recanto contra a propaganda enganosa dos títulos. Se você escrever no título: Crônica linda, sua crônica tem que ser linda! Se você escrever no título: Crônica para leitores idiotas, todos os leitores que clicarem nelas tem que provar também que são idiotas. E de preferência mostrar a carteirinha de idiotice para o mentor desta nova lei. Parece democrático ou nonsense?
Minha sorte é que o criador desta lei não vai ler essa crônica, pois ele não mais se deixará enganar por um título meu. Primeiro porque ele já sabe que um texto meu tem tudo que ele não gosta e daqui para frente ele não vai mais se incomodar com os meus títulos, pois ele tem mais o que fazer que ficar me lendo. A menos que o interesse dele seja o de se especializar em crônicas que ele não gostaria de aprender a escrever. Rs.. rs...
Vivendo e aprendendo! Uns conseguem ser felizes e manter a felicidade não importa o que o outro escreva, outros já tem medo dos efeitos da interpretação que meus textos podem causar. Mas vamos voltar para as lavadeiras. Quem nunca lavou uma roupa? Disseram por ai que minhas crônicas não passam de conversas de lavadeiras. Achei engraçada a comparação. Quase me senti uma cidadã do primeiro mundo. Pensei: Se as lavadeiras brasileiras conversam que nem eu escrevo, elas devem ter um QI de lavadeiras de uma classe média alta americana. Eu sempre encontro uma forma de transformar minhas letras em criaturinhas importantes. Ah! Como eu gosto delas!
E foi ai que eu entendi o desgosto que causei com uma de minhas crônicas. Entenderam que eu tinha querido dizer quando eu disse que é mais fácil gostar do Brasil estando de longe, que o Brasil não merece o Brasil. Mas vejam bem! Este pensamento não é meu! A Elis Regina já cantava isto e já faz tanto tempo que ela morreu...
Então com a minha mente que foi comparada à mente das lavadeiras brasileiras, eu descobri que a pessoa era uma destas pessoas radicalmente concentradas em nacionalismo, e com intenções políticas voltadas para o chavismo venezuelano, a minha crônica foi odiada bem lá no finalzinho. É por isso que eu prefiro falar dos passarinhos.
www.recantodasletras.com.br/cronicas/1753398
Porque essa crônica é dedicada aos leitores felizes, vou me considerar minha leitora número um. Como estou feliz hoje! Happy birthday sis, onde quer que você esteja ou que você vá!
- Calma lá, passarada! Não me interrompam que esta crônica é séria!
Hoje os passarinhos estão que estão! Faltou pouco e eles não me arrancaram da cama puxando minhas cobertas e tudo. Eu quase cheguei a prosear com eles: - ah! Me deixa ficar aqui só mais um pouquinho, neste leito gostoso e quentinho? Recebia uma piarada de não, de que não podia não. Foi até bom! Fui lá e cumpri minha missão contribuindo com a formação dos jovens do Brasil e voltei mais feliz ainda para casa.
Reparei em como os meninos estavam mais lindos. Uns com os cabelos mais curtos e outros com cortes diferentes. As moças estavam mais vaidosas, outras mais caladas e outras mais prosas. Tudo parecia rimar com os passarinhos, mas vamos mudar este papo para as lavadeiras.
Mas antes disto como estão vocês? Continuam felizes? Se não continuam parem de ler! Há uma nova lei no recanto contra a propaganda enganosa dos títulos. Se você escrever no título: Crônica linda, sua crônica tem que ser linda! Se você escrever no título: Crônica para leitores idiotas, todos os leitores que clicarem nelas tem que provar também que são idiotas. E de preferência mostrar a carteirinha de idiotice para o mentor desta nova lei. Parece democrático ou nonsense?
Minha sorte é que o criador desta lei não vai ler essa crônica, pois ele não mais se deixará enganar por um título meu. Primeiro porque ele já sabe que um texto meu tem tudo que ele não gosta e daqui para frente ele não vai mais se incomodar com os meus títulos, pois ele tem mais o que fazer que ficar me lendo. A menos que o interesse dele seja o de se especializar em crônicas que ele não gostaria de aprender a escrever. Rs.. rs...
Vivendo e aprendendo! Uns conseguem ser felizes e manter a felicidade não importa o que o outro escreva, outros já tem medo dos efeitos da interpretação que meus textos podem causar. Mas vamos voltar para as lavadeiras. Quem nunca lavou uma roupa? Disseram por ai que minhas crônicas não passam de conversas de lavadeiras. Achei engraçada a comparação. Quase me senti uma cidadã do primeiro mundo. Pensei: Se as lavadeiras brasileiras conversam que nem eu escrevo, elas devem ter um QI de lavadeiras de uma classe média alta americana. Eu sempre encontro uma forma de transformar minhas letras em criaturinhas importantes. Ah! Como eu gosto delas!
E foi ai que eu entendi o desgosto que causei com uma de minhas crônicas. Entenderam que eu tinha querido dizer quando eu disse que é mais fácil gostar do Brasil estando de longe, que o Brasil não merece o Brasil. Mas vejam bem! Este pensamento não é meu! A Elis Regina já cantava isto e já faz tanto tempo que ela morreu...
Então com a minha mente que foi comparada à mente das lavadeiras brasileiras, eu descobri que a pessoa era uma destas pessoas radicalmente concentradas em nacionalismo, e com intenções políticas voltadas para o chavismo venezuelano, a minha crônica foi odiada bem lá no finalzinho. É por isso que eu prefiro falar dos passarinhos.
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