Mamma Mia
Foi uma ótima palestra… Que empatia com a platéia… Que poder de comunicação… E o humor, então? Bem colocado, sem exagero... Qual foi o tema mesmo?
Eu assisti ao longo dos meus (poucos) anos de vida, pelo menos umas 100 palestras. Algumas são indeléveis (acreditam no outro parêntesis?):
Como poderia esquecer aquela do Arnaldo Jabor: simplesmente fantástica! Foi sobre o... Não pressionem, que vou lembrar. E teve aquela outra em que o palestrante, um nome bem conhecido... Devo ter o cartão em algum lugar... Aquela expressão fez todo mundo se esborrachar de rir: tinha a ver com o Mikael Jackson. Ou era com o Maguila? Tenho quase certeza do tema: "Como fazer o presidente do senado falar uma verdade" Isso mesmo. Ou era sobre "amizade colllorida"? Coisas impossíveis ou indesejadas, algo assim.
Se Vocês, mesmo sendo extremamente atentos e inteligentes como são e ainda retendo todos os 86 bilhões de neurônios dos quais eu já devo ter perdido metade pelo caminho se é que já os tive tantos, certamente admitirão que pelo menos 1 vez na vida isso já deve ter se passado. Não??? Vocês estão assistindo palestras de menos ou escrevendo demais.
No meu caso, há uma grande e honrosa exceção. Por difícil de acreditar que seja eu ainda me lembro do palestrante: Frans Johansson e até do tema: diversidade para inovação.
Além de todas as qualidades e domínio da platéia, é autor de um livro surpreendente: “O Efeito Medici”, que não é sobre o Garrastazu aquele, felizmente, mas sobre o impulso fenomenal à criatividade que o patrocínio da família Medici deu a Florença. Algo como 1.000 anos em 100. Jamais na história(ops, isso pega...) houve uma concentração tão grande de gênios por metro quadrado. Talvez só no ataque da Seleção, com Edson Arantes Buonaroti e no Palmeiras da Academia, com Ademir da Vinci.
O livro e a palestra não se referem à Renascença Italiana, mas ao incentivo à diversidade e como essa prática torna o terreno propício à inovação.
Muitos dos saltos de inovação, criatividade posta em prática, resultaram da confluência de idéias, conceitos e culturas opostas. E quanto mais díspares essas culturas, conceitos e idéias, maior a probabilidade de que o choque no ponto de convergência resulte em algo inovador. É uma teoria interessante, recheada de exemplos práticos, que qualquer dia eu elaboro mais a respeito.
Por enquanto, divido com os amigos uma reflexão: Qual o país que tem a nossa diversidade? Imigrantes, culturas diversas, atitude otimista, jovialidade, juventude, aquela "esperança de óculos" de que falou o Zé Rodrix, a mulher cada vez mais alçando vôo, flexibilidade para enfrentar e vencer muitas crises, religiões e crenças convivendo, diferentes origens sociais e raciais interagindo e participando, espírito de ajuda mútua como em nenhum outro país, gente muito boa em profusão...
Estamos no ponto de interseção de que fala o autor e eu, sem qualquer otimismo exagerado, acho que apesar dos ladrões disfarçados de anjos e, mesmo com as quadrilhas de bandidos de todos os planaltos centrais, não é a toa que somos a primeira letra do BRIC (Brasil, Russia, India e China)
Quanto ao próprio Frans Johansson,sucesso absoluto, a diversidade em pessoa: Escritor, palestrante, intelectual, Negro, Sueco e não apaixonado pelo ABBA.
Mamma mia...
Foi uma ótima palestra… Que empatia com a platéia… Que poder de comunicação… E o humor, então? Bem colocado, sem exagero... Qual foi o tema mesmo?
Eu assisti ao longo dos meus (poucos) anos de vida, pelo menos umas 100 palestras. Algumas são indeléveis (acreditam no outro parêntesis?):
Como poderia esquecer aquela do Arnaldo Jabor: simplesmente fantástica! Foi sobre o... Não pressionem, que vou lembrar. E teve aquela outra em que o palestrante, um nome bem conhecido... Devo ter o cartão em algum lugar... Aquela expressão fez todo mundo se esborrachar de rir: tinha a ver com o Mikael Jackson. Ou era com o Maguila? Tenho quase certeza do tema: "Como fazer o presidente do senado falar uma verdade" Isso mesmo. Ou era sobre "amizade colllorida"? Coisas impossíveis ou indesejadas, algo assim.
Se Vocês, mesmo sendo extremamente atentos e inteligentes como são e ainda retendo todos os 86 bilhões de neurônios dos quais eu já devo ter perdido metade pelo caminho se é que já os tive tantos, certamente admitirão que pelo menos 1 vez na vida isso já deve ter se passado. Não??? Vocês estão assistindo palestras de menos ou escrevendo demais.
No meu caso, há uma grande e honrosa exceção. Por difícil de acreditar que seja eu ainda me lembro do palestrante: Frans Johansson e até do tema: diversidade para inovação.
Além de todas as qualidades e domínio da platéia, é autor de um livro surpreendente: “O Efeito Medici”, que não é sobre o Garrastazu aquele, felizmente, mas sobre o impulso fenomenal à criatividade que o patrocínio da família Medici deu a Florença. Algo como 1.000 anos em 100. Jamais na história(ops, isso pega...) houve uma concentração tão grande de gênios por metro quadrado. Talvez só no ataque da Seleção, com Edson Arantes Buonaroti e no Palmeiras da Academia, com Ademir da Vinci.
O livro e a palestra não se referem à Renascença Italiana, mas ao incentivo à diversidade e como essa prática torna o terreno propício à inovação.
Muitos dos saltos de inovação, criatividade posta em prática, resultaram da confluência de idéias, conceitos e culturas opostas. E quanto mais díspares essas culturas, conceitos e idéias, maior a probabilidade de que o choque no ponto de convergência resulte em algo inovador. É uma teoria interessante, recheada de exemplos práticos, que qualquer dia eu elaboro mais a respeito.
Por enquanto, divido com os amigos uma reflexão: Qual o país que tem a nossa diversidade? Imigrantes, culturas diversas, atitude otimista, jovialidade, juventude, aquela "esperança de óculos" de que falou o Zé Rodrix, a mulher cada vez mais alçando vôo, flexibilidade para enfrentar e vencer muitas crises, religiões e crenças convivendo, diferentes origens sociais e raciais interagindo e participando, espírito de ajuda mútua como em nenhum outro país, gente muito boa em profusão...
Estamos no ponto de interseção de que fala o autor e eu, sem qualquer otimismo exagerado, acho que apesar dos ladrões disfarçados de anjos e, mesmo com as quadrilhas de bandidos de todos os planaltos centrais, não é a toa que somos a primeira letra do BRIC (Brasil, Russia, India e China)
Quanto ao próprio Frans Johansson,sucesso absoluto, a diversidade em pessoa: Escritor, palestrante, intelectual, Negro, Sueco e não apaixonado pelo ABBA.
Mamma mia...