UMA FOTOGRAFIA
 

 


Olho sua foto. E viajo. Poucas vezes vi uma atriz com tanta classe, inclusive, ao interpretar um dos papéis mais lendários do cinema: a prostituta de "Bonequinha de Luxo".

 
Audrey Hepburn é seu nome. Se você a conhece não preciso dizer nada. Se nunca ouviu falar dela, perdeu muito, mas ainda é tempo. Assista "Minha bela dama" ("My fair lady"). Não gosta de musicais? Esse filme pode fazê-lo mudar de idéia. É, de longe, um dos melhores de todos os tempos.
 

Ali, conheceremos a travessia de uma personagem que mal sabe pronunciar as palavras. Uma vendedora de rua. Maltrapilha. E um professor que, numa aposta, decide fazer daquela mulher, com o linguajar rústico, uma dama.
 

Mais uma vez, o feminino toma corpo e cria luz pelas mãos do homem. E a foto que ilustra o texto? O que tem a ver com o tema desta crônica?

 
Acho que estou exatamente como ela agora. E sem professor.


Serei sempre uma aprendiz quando precisaria ser mestra? Ser mestra é possível? No instante em que suponho conhecer algo há tanto ainda a vislumbrar.


Estarei preparada para suportar que nem sempre o pensamento trará as respostas? Nem sempre é possível entender.

 
Tantas coisas acontecem ao meu redor e muitas delas, tão depressa, que mal tenho tempo de refletir o sentido. Então, é como dizer à vida:

 
- Espere! Preciso entender um pouco. E suportar não entender quase nada.


Mais "divagar" com esse andor... sou feita de "barro".

 
 
Obrigada, Audrey.




(*) Imagem: Google

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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 26/06/2009
Reeditado em 27/06/2009
Código do texto: T1668568
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