HA COISAS QUE NÃO FOGEM PARA LUGAR NENHUM
A intenção era falar sobre a morte, mas sinceramente, estou com a cabeça mais voltada para o sentido e o valor da palavra fidelidade que nos caminhos que a morte nos reserva. Mas quando sentimos que a fidelidade morre, um tipo de morte também acontece dentro da gente não é mesmo?
Agora vamos ao Victor Hugo que eu não gosto de ficar repetindo nomes de pessoas famosas em vão. Tudo tem seu tempo e espaço nos momentos da nossa vida e assim como Madonna me proporcionou momentos incrivelmente emocionantes com sua entrada no palco do Morumbi em 2008, este e-mail do “Invisível, mas não ausentes”, me tocou bastante.
De acordo com Victor Hugo (uma interpretação com minhas palavras) o homem ao perder o corpo ganha a alma. A morte é só essa troca de fim por um princípio. Entenderemos então que o ser não morre ao ser morto, mas inicia sua maior passagem como se pulasse o muro em que vivera preso para alcançar a luz da liberdade incondicionalmente. Enquanto vivos não passamos de máscaras ambulantes em formatos de corpos. Tão bonito pensar nisto! Foi o que entendi dos pensamentos do Victor Hugo. Agora vamos para minha conversa mais dura que mole.
O melhor do ser humano não precisa dessas máscaras seja do dia ou da noite. A morte nos doa a nudez mais linda e não precisamos temê-la, mas enquanto vivos melhor vestirmos nossa melhor roupa que é com ela que somos vistos, se não por Deus, pelo menos pelos vizinhos, se não pelos vizinhos também que não seja pelo que o mal adora.
Eu sei é que aos olhos de Deus estamos constantemente nus não importa se vivos ou mortos. Enquanto isto mesmo entre os vivos há tantos mortos. Mortos por não saberem respeitar os limites dos outros ou mortos por desconhecerem seus limites desgovernados. Mas se um ser se desconhece deve ser esta mesma a causa de não conseguir ser fiel ao outro por mais que diga que o ame. Quando as traições se revelam torna-se insustentável fingir leveza ao tentar encarar o outro. Pois o medo de ser novamente traído não foge para lugar nenhum.
www.recantodasletras.com.br/cronicas/1630959
A intenção era falar sobre a morte, mas sinceramente, estou com a cabeça mais voltada para o sentido e o valor da palavra fidelidade que nos caminhos que a morte nos reserva. Mas quando sentimos que a fidelidade morre, um tipo de morte também acontece dentro da gente não é mesmo?
Agora vamos ao Victor Hugo que eu não gosto de ficar repetindo nomes de pessoas famosas em vão. Tudo tem seu tempo e espaço nos momentos da nossa vida e assim como Madonna me proporcionou momentos incrivelmente emocionantes com sua entrada no palco do Morumbi em 2008, este e-mail do “Invisível, mas não ausentes”, me tocou bastante.
De acordo com Victor Hugo (uma interpretação com minhas palavras) o homem ao perder o corpo ganha a alma. A morte é só essa troca de fim por um princípio. Entenderemos então que o ser não morre ao ser morto, mas inicia sua maior passagem como se pulasse o muro em que vivera preso para alcançar a luz da liberdade incondicionalmente. Enquanto vivos não passamos de máscaras ambulantes em formatos de corpos. Tão bonito pensar nisto! Foi o que entendi dos pensamentos do Victor Hugo. Agora vamos para minha conversa mais dura que mole.
O melhor do ser humano não precisa dessas máscaras seja do dia ou da noite. A morte nos doa a nudez mais linda e não precisamos temê-la, mas enquanto vivos melhor vestirmos nossa melhor roupa que é com ela que somos vistos, se não por Deus, pelo menos pelos vizinhos, se não pelos vizinhos também que não seja pelo que o mal adora.
Eu sei é que aos olhos de Deus estamos constantemente nus não importa se vivos ou mortos. Enquanto isto mesmo entre os vivos há tantos mortos. Mortos por não saberem respeitar os limites dos outros ou mortos por desconhecerem seus limites desgovernados. Mas se um ser se desconhece deve ser esta mesma a causa de não conseguir ser fiel ao outro por mais que diga que o ame. Quando as traições se revelam torna-se insustentável fingir leveza ao tentar encarar o outro. Pois o medo de ser novamente traído não foge para lugar nenhum.
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