Em 300 palavras: Diálogo imáginário com Zé Rodrix
- Cumpadre meu, o meu coração me chama, pra dizer que você regressou.
- Conheci um velho vagabundo, que andava por aí sem querer parar, quando parava, ele dizia a todos, que minha vida não acabou, ela tem um lugar no cometa em direção a nova era... Outra vez na estrada, mais uma vez !
- O pó da estrada brilha nos meus olhos, como as distâncias mudam as palavras na minha boca ...
- Só espero a hora, nem que o mundo estanque, prá me aproveitar do conforto de não ser mais ninguém. Eu vou virar a própria mesa, quero uivar numa nova alcatéia, vou meter um "marlon brando" nas idéias e sair por aí, prá ser Jesus numa moto ...
- Você não sabe nem vai saber, que sem você pouca coisa sou, sou pó rasteiro, capim no chão, água sem ribeirão.
- Dentro da baleia a vida é tão mais fácil, nada incomoda o silêncio e a paz, quando o tempo é mal, a tempestade fica de fora, a baleia é mais segura que um grande navio.
- Às vezes nem todo o dinheiro do mundo, vale a revelação da triste certeza, de estar sozinho à mesa.
- Eu tô doidin por uma viola de doze cordas e quatro cristais, pra eu poder tocar lá, esse meu blues de Minas Gerais e o meu cateretê lá do Alabama, mesmo que eu toque uma vezinha só!
- Quero que voce me faça um favor, já que a gente não vai mais se encontrar, cante uma cançao que fale de amor e seja bem facil de se guardar...
- Adeus Remanso, Casa Nova, Santo Sé! Até mais ver, sertão! Eu descobri e acho que foi a tempo que hoje ainda é dia de rock!