Puxa vida!
Este na verdade é um texto de agradecimento e de desculpas. Eu recebo muitos e-mails e muitos comentários em meus textos. E fato é, ou você me ama ou me odeia. Mas a questão é que muitas pessoas vem me elogiando muito e eu sinceramente não sei como agradecer, as vezes penso até que é um exagero. Muitas pessoas não me mando um e-mail ou comentam um texto meu apenas elogiando meu modo de escrever, de me expressar e enfim, mas sim me agradecendo, por que finalmente a fiz enxergar a vida de modo diferente.
Aí eu leio uma coisa dessas e penso, “mas o quê”? Se você for reparar bem, as pessoas estão querendo mudar. Todo mundo já está cansando de ver desgraça na televisão de ver que ultimamente até dentro de casa está perigoso, que tudo o que acontece no meio ambiente é culpa nossa e ficam jogando isso na nossa cara o tempo todo sendo que mostrar a todos o que se deve fazer é muito pouco. Então está tudo mundo gritando por ajuda. E quando conto minhas experiências e tento sempre ver o lado bom e engraçado das minhas desgraças, as pessoas me agradecem.
Eu é que agradeço, vocês são meus amigos e não sabem o quanto é bom eu tirar um piano das minhas costas sempre que eu falo com vocês, escrevo pra vocês. Antigamente eu podia dizer que era egoísta, eu escrevia pra mim, mas hoje eu levo grande importância ao que me falam. Bom, mas há também pessoas que não gostaram tanto assim. Há alguns comentários sobre textos mal interpretados, ou por mim ou pelo leitor. Uma coisa é certa, mudar o texto eu não vou mudar, são as minhas opiniões que contam, mas se você quer contribuir pra que eu mude de opinião, não há problemas, eu agradeço o seu interesse, e juro que estarei pronto a te ouvir, mas nunca mudarei uma crônica minha.
As pessoas têm que entender primeiro o que é uma crônica. Pra mim, não é só um monte de palavras em linhas separadas por parágrafos, e sim o meu momento. É o que estou pensando naquele momento e ninguém pode se meter. Quem decide, o que apagar e o que aumentar sou eu. É o meu momento e creio que se todos tivessem seus momentos e aproveitassem para cada um descartar aquele piano pesado das costas, estaríamos com a cabeça mais livre pra pensar em como sair de nosso problemas ao invés de arranjarmos mais um.
Recado dado? Não sei, é você quem vai me dizer.