O dom de escrever

Ainda criança aprendemos a rabiscar as primeiras letras e, mesmo sem saber totalmente de sua importância, não paramos mais.

Começamos a escrever de tudo e de nada, nossas mãos ficam inquietas quando seguramos um lápis, uma caneta, qualquer objeto que nos permiti escrever, ou atrás de um teclado nos dias atuais.

Parecem possuídas, como não pertecessem ao próprio corpo, e conforme o tempo passa mais palavras conhecemos e consequentemente queremos usá-las. Crianças, jovens, adultos e idosos, seja lá qual for a profissão que exerça, a sua origem, classe social, etc, estamos sempre precisando escrever ou melhor saber escrever.

Recados, informações, cartas, e-mails, declarações de amor (secretos ou não), de guerra, de paz, dos direitos humanos, músicas, livros, histórias e estórias, constituições, anúncios, ou seja tudo necessita de uma boa escrita.

Só que alguns possuem um dom para embaralhar as letras, as unem de forma impressionante, às vezes até acredito que DEUS sussurra aos seus ouvidos, são pessoas sobrenaturais, com uma sensibilidade formidável que conseguem simplificar algo tão difícil.

Mortais que com este dom tornam-se imortais (há uma academia só para eles) textos, pensamentos, poemas, frases, crônicas, livros que alcançam os lugares mais longíquos, sem distinção de etnias, condições financeiras, indivíduos bons ou ruins, presas ou livres, apaixonadas ou não.

Eu??? Hã!!! Estou há anos-luz de conseguir essa proeza, mas quem sabe um dia eu chego lá, enquanto isso vou continuar escrevendo, escrevendo...

Regor Illesac
Enviado por Regor Illesac em 13/05/2009
Reeditado em 25/10/2009
Código do texto: T1590993
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